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CULTURA

Pintura de Pedro Américo que retrata o Grito do Ipiranga é restaurada

Cena, exposta no Museu do Ipiranga, em São Paulo, foi transformada em arte pelo paraibano Pedro Américo e completa 200 anos em 2022.

Publicado em 09/05/2022 às 9:06 | Atualizado em 09/05/2022 às 10:33


                                        
                                            Pintura de Pedro Américo que retrata o Grito do Ipiranga é restaurada
Obra o Grito do Ipiranga, do paraibano Pedro Américo. Foto: Reprodução/TV Globo

O marco da Independência do Brasil foi em 7 de setembro de 1822, quando o então príncipe Dom Pedro gritou "independência ou morte!" às margens do rio Ipiranga, em São Paulo. A cena, exposta no Museu do Ipiranga, foi transformada em arte pelo paraibano Pedro Américo e completa 200 anos em 2022.

A pintura, que tem 31m² e retrata o Grito do Ipiranga, foi restaurada e será exposta em setembro no Museu do Ipiranga, em São Paulo, depois de nove anos longe do público.

Esta foi a quarta grande restauração na obra. Nas três anteriores, o quadro ganhou camadas de tinta e traços que hoje são considerados exagerados. A tecnologia atual permitiu uma fidelidade que não tinha sido alcançada antes. Podemos dizer que hoje está mais próxima daquilo que o autor criou há 134 anos.

Dom Pedro II encomendou o quadro com o objetivo de enaltecer a figura do próprio pai, e o pintor escolhido foi o paraibano Pedro Américo.


				
					Pintura de Pedro Américo que retrata o Grito do Ipiranga é restaurada
Museu do Ipiranga, onde o Grito do Ipiranga está exposto. Foto: Reprodução/TV Globo

Na restauração, o quadro teve as manchas amarelas retiradas e o azul que marca o céu da pintura voltou ao tom que o autor deu. A moldura de folhas de café também ganhou uma cobertura de ouro. A obra tem 31 m². Mais de 3 mil pessoas são esperadas por dia no Museu do Ipiranga a partir de setembro, com a reabertura.

A obra deve receber, até lá, apenas uma camada de verniz para estar 100% restaurada. Essa é a quarta grande restauração na obra. Nas anteriores, o quadro ganhou outras mãos de tinta. No entanto, a tecnologia atual permite uma fidelidade que não tinha sido alcançada antes. Agora, a obra está mais próxima de quando o autor a criou no seu atelier, em Florença, na Itália.

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Jornal da Paraíba

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