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CULTURA

Ponto de Cem Réis recebe dois espetáculos gratuitos nesta sexta

Projeto '6qSabem' apresenta as peças "Como Nasce um Cabra da Peste", do grupo Agitada Gang, e “Nada, Nenhum e Ninguém”, da Trupe Arlequin e do grupo Geca.

Publicado em 28/10/2010 às 15:37

Da Secom-JP

Superstições e presságios sobre a gestação de uma criança no mundo esquecido do sertão é o fio condutor de "Como Nasce um Cabra da Peste", do grupo Agitada Gang. O espetáculo gratuito será encenado nesta sexta-feira (29), no Ponto de Cem Réis, dentro do projeto ‘6QSabem’.

Na mesma noite e local, o público também poderá assistir às peças “Nada, Nenhum e Ninguém”, da Trupe Arlequin e do grupo Geca, que unem teatro circense e popular, além de “A Farsa do Poder”, do grupo Osfodidário. A realização é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

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"Como Nasce um Cabra da Peste" é um trabalho de resgate da cultura popular. O texto é uma adaptação para teatro de Altimar Pimentel. Apresenta um lado da natureza castigada pela aridez. A montagem é de Eliézer Filho. Mesmo com um pano de fundo sério, a peça consegue impor situações alegres.

A proposta foi criar um espetáculo onde pudesse trabalhar com os clowns (personagens antigos do teatro e do circo), que existem naturalmente nos personagens dos atores. Como definiu Eliézer, o espetáculo é “uma montanha russa instalada numa planície árida e deserta das cantigas do Sertão."

União de teatros circense e popular

“Nada, Nenhum e Ninguém” busca explorar as habilidades circenses, vocais, percussivas, clowenescas, performáticas e interpretativas para traduzir o que seria uma trupe mambembe falida, com 400 anos de estrada.

O clima da peça paira entre as intrigas e egocentrismos dos personagens, motivo da incapacidade de reerguer o próprio negócio. O espetáculo já ganhou vários prêmios nacionais. Esse ano, a história foi levada para diferentes estados brasileiros.

O grupo Geca foi fundado em 2004, pelo ator e diretor Marcos Pinto. O objetivo era dar continuidade à pesquisa do artista, relacionada ao erudito e popular nordestino, estudados dentro do Projeto de Integração e Descentralização dos Atores do Nordeste (Piane), coordenado pelo encenador Moncho Rodriguez. A base dos inegrantes também está nas histórias de cordel.

Enquanto isso, a Trupe Arlequim de Circo e Teatro foi fundada em 2008, pelo artista Diocélio Barbosa. O intuito é dar continuidade a uma pesquisa coletiva, voltada à disseminação e valorização da arte circense e teatral.

“A Farsa do Poder”

Trata-se de uma livre adaptação da obra homônima do dramaturgo potiguar Racine Santos. A trama divertida é passada na pequena cidade de Cudimundo. Nela, o prefeito corrupto e o delegado, seu braço direito, percebem que o poder está ameaçado pela chegada do governador. Tal ocasião é a oportunidade perfeita para Ferreirinha, astucioso poeta popular, tirar vantagens. Ele conquista a admiração de Das Dores, seu grande amor e reforma o cabaré de Malvarosa.

O grupo Osfodidário é resultado da parceria entre colegas do curso de especialização em Representação Teatral, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Fazem parte da iniciativa as atrizes Dudha Moreira e Fabíola Morais, além dos atores Daniel Porpino e Thardelly Lima. Eles se reuniram neste trabalho como projeto final do referido curso.

Ao longo de seis meses, o grupo realizou uma investigação teórico e prática, que envolveu nomes como o do italiano Dario Fo e do francês Jacques Lecoq. As referências foram buscadas nas histórias da “Commedia dell´Arte”, a técnica de representação dos atores.

Imagem

Jornal da Paraíba

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