CULTURA
Posse de Lula: Cassiano é homenageado no Festival do Futuro
Homenagem foi feita pelo cantor Fióti, que cantou a música ‘Coleção’, uma das mais conhecidas composições do artista paraibano que morreu em 2021.
Publicado em 02/01/2023 às 10:46
O cantor e compositor paraibano Cassiano foi homenageado durante um dos shows do ‘Festival do Futuro’, evento cultural que sucedeu a posse de Lula em Brasília, neste domingo (1º). A homenagem foi feita pelo cantor Fióti, que cantou a música ‘Coleção’, uma das mais conhecidas composições do artista que morreu em 2021.
Antes de começar a cantar, Fióti comentou que Cassiano foi invisibilizado e não teve seu talento reconhecido como deveria.
“Essa música marcou diversas gerações e o cassiano foi um dos artistas mais invisibilizados da indústria fonográfica. Evidentemente porque não compreenderam a sensibilidade, o talento, a genialidade e como ele estava a frente do seu tempo”.
Fióti continuou e saldou a ancestralidade do povo negro, ressaltando o encontro de gerações por meio da música.
“Nessa noite eu quero convidar todos vocês aqui para que levantem seus celulares, vamos iluminar o céu e pedir para que todos os nossos ancestrais abençoem este momento. Cassiano vive em cada um de nós. Todos os nossos ancestrais vivem em cada um de nós e nesse momento a gente se encontra na música”.
Quem foi Cassiano
Genival Cassiano dos Santos nasceu em Campina Grande e foi para o Rio de Janeiro na década de 1960, onde começou a carreira em um trio de Bossa Nova.
Ele foi criador de um estilo vocal conhecido como Brazilian Soul e compôs grandes sucessos da música brasileira, como "Primavera" e "Eu amo você", gravadas por Tim Maia. Suas músicas também foram gravadas por Marisa Monte, Djavan, Ivete Sangalo.
O cantor e compositor morreu em 7 de maio de 2021, no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, no Rio de Janeiro. Entre seus maiores sucessos estão "A lua e eu", da trilha sonora da novela O Grito (TV Globo, 1975 / 1976) e "Coleção" que virou sucesso nacional ao ser propagada em 1977 na trilha de outra novela da TV Globo, Locomotivas.
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