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CULTURA

Quanto mais retrô, melhor

Famoso por sua aversão ao MP3, Neil Young se uniu a Jack White e lançou 'A Letter Home' disco de covers, lo-fi e mono.

Publicado em 02/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 12:31

Neil Young se uniu a Jack White e dessa associação surgiu A Letter Home (Reprise, importado), o 35º álbum de estúdio do músico canadense de 68 anos, conhecido por se reinventar a cada disco – e de várias maneiras.

Famoso por sua aversão ao MP3, cuja compressão, segundo ele, acaba com a música, Young apresentou em março o Pure Tone, plataforma de música digital que, jura, oferece a maior fidelidade sonora já lançada no mercado.

Paralelamente – e diametralmente oposto ao mundo digital – o cantor se trancava no pequeno estúdio da Thirdman Records, de White, para gravar um disco de covers, lo-fi e mono, utilizando apenas a voz, o violão e uma gaita.

Capturado de maneira primitiva em uma estrutura não muito maior que uma cabine telefônica e utilizando um equipamento analógico de 1947 restaurado, Neil Young se debruçou sobre um repertório de canções afetivas, que inclui ‘Girls from the north country’ (Bob Dylan), ‘On the road again’ (Willie Nelson) e ‘My hometown’ (Bruce Springsteen).

Ele descreve o disco como “uma coleção de canções redescobertas do passado, gravada com tecnologia eletromecânica muito antiga que captura e lança a essência de algo que nunca deveria ter desaparecido”, mas o som que sai dele é radicalmente anticomercial: abafado, metalizado e com chiados insuportáveis.

Como disco, A Letter Home é uma instalação sonora, digna de figurar em alguma galeria de arte do mundo. Traz em seu conceito ideias parecidas com o que o artista visual Thiago Verdee vem desenvolvendo em São Paulo, onde mora. Lá, o artista paraibano cria instrumentos e até um estúdio analógico capaz de gravar música diretamente no vinil.

Mas o vinil é coisa do passado, de novo. O grupo inglês Oasis foi mais longe ao relançar seu disco de estreia, Definitely Maybe, em fita-cassete, com tiragem limitada que esgotou rapidinho.

Fita-cassete é o formato adotado pelos paraibanos Haley Guimarães e Daniel Jesi, que têm gravado jam sessions de música eletrônica em equipamentos analógicos, sem computadores ou simuladores. “Há uns três anos eu importei centenas de fitas para lançar uma banda que eu estava produzindo na época, mas não rolou”, explica Haley.

Esta semana a dupla gravou a primeira faixa, por coincidência, em mono. “Estamos estreitando relações com músicos que estão produzindo música eletrônica na cidade. Queremos misturar as pessoas, fazer vários duos, trios, etc”, revela.

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Jornal da Paraíba

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