CULTURA
Quem é Maestro Chiquito, que tem história contada em livro lançado nesta sexta (16)
Livro “Maestro Chiquito: O Metalúrgico dos Sons”, do escritor Adeildo Vieira, será lançado nesta sexta-feira (16), em Santa Luzia.
Publicado em 16/12/2022 às 9:28
Francisco Fernandes Filho, o Maestro Chiquito, tem uma trajetória marcante na música paraibana. Sua história é contada “Maestro Chiquito: O Metalúrgico dos Sons”, do escritor Adeildo Vieira, que será lançado nesta sexta-feira (16).
Atualmente, aos 69 anos, Maestro Chiquito é coordenador do Coro Sinfônico do Estado e maestro da Orquestra da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de João Pessoa. Durante sua carreira, o compositor, arranjador e trompetista profissional já fez arranjos para diversos compositores paraibanos e de outros estados, como Flávio José.
O lançamento do livro acontecerá em Santa Luzia, terra natal do Maestro Chiquito. O evento está marcado para as 20h, na Praça Silvino Cabral. Sobre a obra, Adeildo Vieira ressalta a importância de contar a história do músico.
“É necessário que a história do Maestro Chiquito seja vista como paradigma, considerando que se trata de um negro de origem pobre e do semiárido paraibano que, ao vir para capital, transformou a vida de centenas de músicos com seus projetos gregários de trabalho”.
Infância Humilde de Maestro Chiquito
Natural de Santa Luzia, no interior da Paraíba, Maestro Chiquito viveu a infância entre brincadeiras de rua e atividades culturais populares, como as visitações de circos à cidade e toques da banda de música tradicional.
Em Santa Luzia, ele teve suas primeiras experiências musicais com o professor Ernani da Veiga Pessoa, que o apadrinhou e o levou para o campo da música. No início da década de 1980, o músico se mudou para João Pessoa, onde começou a estudar na Escola de Música da Universidade Federal da Paraíba.
Apesar do curso ter forte inclinação para a música erudita, o jovem queria exercitar a música popular. Pensando nisso, criou, no ano de 1984, a Metalúrgica Filipéia, uma big band que proporcionou o exercício coletivo de músicos que cresceram profissionalmente e hoje ocupam espaços diversos da cena musical paraibana, brasileira e até internacional.
De acordo com Adeildo Vieira, a importância da iniciativa é reconhecida até os dias atuais. “Dezenas de músicos reconhecem que foi ali que tiveram seu mais contundente aprendizado no aperfeiçoamento de suas técnicas com o instrumento e com a leitura de partituras”.
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