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CULTURA

Renata Arruda volta às raízes nordestinas em "Deixa", seu novo CD

"Deixa" é considerado pela artista o CD que tem mais a ver com suas origens, remetendo a compositores da terra, como Elba Ramalho e Jackson do Pandeiro.

Publicado em 30/08/2008 às 17:00

Renato Félix, do JP

Conhecida pelo acento pop, Renata Arruda deixou as raízes nordestinas falarem mais alto em seu novo CD, ‘Deixa’, o primeiro pelo novo selo Canela. “Esse disco tem muito a ver com as minhas origens, com o que eu escutava desde criança: Jackson do Pandeiro, Luiz Ramalho, Elba Ramalho, as batucadas de meu pai”, contou ela, por telefone, do Rio de Janeiro. “Eu deixei a música falar por mim e minhas raízes pintaram com mais força”.

Pela primeira vez, Renata assina todas as canções do CD: duas delas, sozinha. As outras 11 com parceiros variados. Apenas duas vezes, ela repete o companheiro de criação: Lúcia Veríssimo, que também assina a direção artística e de produção do projeto, compôs com Renata “Pendor”, que fecha o disco, e “Deixa eu voltar”, que comparece em duas versões; Bebeto Alvez assina outras duas - “Na correnteza” e “Marcas e sinais” - e entrou no projeto quase por acaso.

“Graças a Deus, não recebi nenhum ‘não’ das pessoas que procurei”, disse ela. “O único que me deu um ‘meio não’ foi o Antonio Villeroy, que quem compus ‘Desprevenida’”. Renata pediu mais duas letras a ele. “Mas ele disse que estava numa loucura de ocupações e me indicou o Bebeto, que eu não conhecia”, lembrou.

Na maioria das vezes, Renata Arruda compôs a melodia e convidou os parceiros para escreverem a letra. Foi o caso de Nando Cordel (“Rota”) e Chico César (“Vitamina”). Mas há os casos em que recebeu a letra primeiro, enviada pelo parceiro, como aconteceu com Ana Terra (“Eu me cheguei”) e Maria Carmem Barbosa (“Palavra escrita”).

“Eu criava a música e pensava na pessoa ideal para fazer a letra”, explicou. “Foi o que aconteceu com o Nando. Eu liguei pra ele e disse: ‘Fiz um forró que a letra só você pode colocar’. Ele riu e disse: ‘Manda’”. A autodeclarada “promiscuidade” de parcerias é um prazer a mais para a paraibana. “Eu me sinto meio ‘vagabunda’ em termos de parceria”, brincou. “Cabeças pensantes diferentes só contribuem para a música”.

Renata Arruda ainda não centrou fogo nos shows de divulgação de ‘Deixa’, apesar de já ter se apresentado no Tom Jazz, em São Paulo, e ter datas para a Sala Baden Powell, no Rio. Está na gestação de mais um trabalho: o livro de poesias, que virá acompanhado de um disco com os poemas recitados sobre uma trilha eletrônica. O disco, produzido pelo compositor e arranjador Dudu Trentim, está sendo masterizado. O livro, por sua vez, está na fase de diagramação.

Por enquanto, ‘Deixa’ vem sendo divulgado nas rádios - e “Desprevenida” é a faixa que tem tocado em João Pessoa. “Tenho recebido notícias de que o disco tem sido tocado bastante em rádios de São Paulo, Bahia, Minas Gerais e no Sul”, contou Renata. “Neste momento, me preocupo em lançar o disco no Nordeste, o que praticamente não fiz ainda”.

Para ela, será um momento especial. “Eu digo que é um disco bem nordestino”, afirmou. Ela já havia comentado sobre a “maluquice” do seu sotaque - ora chiando como carioca; ora num cantarolar bem paraibano. “É assim que eu sou. E estou mais paraibana que nunca neste disco”, disse.

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Jornal da Paraíba

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