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CULTURA

Residências cambiantes

Exposição coletiva comemora os 20 anos do programa de residência artística, reunindo obras de 33 artistas na Usina Cultural Energisa.

Publicado em 17/01/2013 às 6:00


Entre 1992 e 2000, artistas plásticos brasileiros e franceses faziam com os seus ateliês algo semelhante ao que os adeptos do 'couchsurfing' (moda entre turistas, na internet) fazem com os seus sofás: transformavam o espaço em abrigo para o colega estrangeiro, que participava de um programa de residência artística e tinha, como contrapartida, que abrir suas portas para outro participante do intercâmbio.

A ideia originou a Associação Cultural Le Hors-Là, presidida na Paraíba pelo artista Chico Pereira, que comemora os 20 anos do programa com uma exposição coletiva na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa.

A mostra, que será aberta hoje, às 20h, e fica em cartaz até o dia 17 de fevereiro, reúne 33 artistas que, entre aquele período de tempo, viajaram pela Paraíba e Marselha (região sul da França). Entre os artistas, nomes como Bertrand Lira, José Rufino e Serge Huot.

Sob a curadoria de Raul Córdula e Dyógenes Chaves, Le Hors-Là: 20 Anos de Intercâmbio Entre Brasil-França traz 35 obras em diferentes técnicas e suportes. Na abertura, haverá o lançamento de uma plaquete bilíngue e a exibição do vídeo Visões de Marselha, da cineasta pernambucana Kátia Mesel.

Segundo Dyógenes Chaves, o vídeo é uma das obras inaugurais da Le Hors-Là, programa que foi interrompido pelas realidades distintas dos dois países no que diz respeito às políticas públicas de incentivo à cultura.

"A falta de grana e a dispersão natural dos artistas contribuiu para a interrupção, mas as amizades e as trocas permaneceram, e vez por outra alguém viaja para fazer algum projeto e se reencontra", diz o curador, que em 1997 integrou o programa de residência artística e durante todo um semestre foi aluno da Escola de Belas Artes de Marselha.

"Um dos diferenciais deste intercâmbio é que, geralmente, iniciativas deste tipo partem das capitais, e nós estávamos trabalhando com duas gerações periféricas e culturalmente bastante similares", ressalta Dyógenes Chaves.

Em 2013, Marselha foi eleita uma das capitais europeias da cultura e terá uma vasta agenda cultural até o fim do ano. De acordo com Dyógenes Chaves, o lançamento da plaquete (uma obra de sentido documental, com uma cronologia da Le Hors-Là), em edição bilíngue, deve-se à expectativa de que a publicação também seja lançada na França, durante a programação do ano cultural.

Imagem

Jornal da Paraíba

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