CULTURA
Resplendor da diva Eva Wilma
Azul Resplendor tem única apresentação nesta quinta-feira, às 20h, no Teatro Municipal Severino Cabral.
Publicado em 07/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 05/03/2024 às 14:13
Em teatro, a expressão "grande elenco" geralmente é utilizada pela produção como um eufemismo para peças com um grande ator e um elenco nem tanto. Não é o caso de Azul Resplendor. Há, sim, uma grande atriz no espetáculo: Eva Wilma. E há, também, de fato, um grande elenco com nomes como Guilherme Weber, Luciana Borghi, Débora Veneziani e Felipe Guerra.
A única apresentação é hoje, às 20h, no Teatro Municipal Severino Cabral. Os ingressos, no 2º lote, custam R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia). Informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3322 7490.
Diva que completa 80 anos de vida e 60 anos de teatro em plena forma, Eva Wilma depara-se com mais uma estreia em uma trajetória que começou nos palcos, em 1953, com o lendário Teatro de Arena, e só depois migrou simultaneamente para o cinema e para a televisão. A estreia é no Teatro Municipal Severino Cabral, onde jamais viu o abrir das cortinas.
A peça do peruano Eduardo Adrianzén, traduzida e dirigida por Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas, marca ainda o retorno à Paraíba do ator Guilherme Weber, que esteve por aqui em março, para gravar o filme Deserto, agora em pós-produção.
Em cena, Wilma interpreta uma célebre atriz dramática que, diferente dela, se aposenta precocemente. Além de Weber, Borghi (Luciana, a atriz, é sobrinha do ator e diretor, Renato), Veneziani e Guerra dividem os tipos comuns dos bastidores do tablado, como o eterno ator coadjuvante recalcado, o diretor arrogante e prepotente, a assistente de diretor ingênua e sem identidade. Um mergulho metalinguístico no ofício da dramaturgia.
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