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CULTURA

Reverência ao imortal

Academia Paraibana de Letras faz homenagens ao primeiro ocupante da cadeira 24, José Joffily Bezerra de Mello.

Publicado em 27/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 15:16

José Joffily Bezerra de Mello foi o primeiro ocupante da cadeira de número 24 da Academia Paraibana de Letras (APL). Em virtude das comemorações do centenário do seu nascimento, a instituição renderá homenagem ao paraibano hoje, a partir das 19h, na sede, localizado na rua Duque de Caxias, no Centro de João Pessoa.

“Ele foi mais do que um amigo”, aponta o jornalista e escritor Gonzaga Rodrigues, que vai discursar sobre o homenageado, na ocasião. “Ele foi um líder político especial pela sua militância ideológica. Lutou pela reforma agrária e foi uma referência na educação pela soberania nacional em termos econômicos”.

Natural de Campina Grande, José Joffily começou a vida pública aos 16 anos como líder estudantil na capital paraibana.

Também foi incorporado no batalhão de voluntários na Revolução de 1930 e teve quatro mandatos como Deputado Federal (pelo PSD), dentre outros cargos políticos.

“A ideologia e a firmeza pessoal dele sempre nos contaminou”, relembra o filho do homenageado, o cineasta José Joffily (diretor de filmes como Olhos Azuis e Quem Matou Pixote?). “No golpe de 64, quando era integrante do Conselho Nacional de Economia (nomeado pelo presidente João Goulart), estava com seus pares na lista dos primeiros cassados e também foi preso em 66”.

Em virtude de ser radicado no Rio de Janeiro, Joffily Filho informa que terá como representante na solenidade o professor Paulo Augusto Padilha. “Mandei um discurso para ser lido por ele. Será um resumo da trajetória do meu pai”.

Gonzaga Rodrigues relembra que, depois de cassado, o conterrâneo ingressou na iniciativa privada, mas não abandonou sua ideologia. “Ele se dedicou à História da Paraíba e outros acontecimentos notáveis no Brasil”, afirma.

Segundo o filho, quando José Joffily Bezerra de Mello foi vítima da Ditadura, aos 50 anos, ele ainda tinha muito para contribuir ao país. O resultado foi a publicação de mais de 10 livros, como Revolta e Revolução 50 Anos Depois, lançado em 1980, dentre outros.

“Aquele momento foi ótimo para ele”, explica Joffily Filho. “Ele passou a se dedicar muito à pesquisa, reformulando a forma de interpretar o passado nos novos livros”.

Empresário em Londrina, Joffily Sênior morreu aos 79 anos, na cidade do Paraná, no dia 9 de janeiro de 1994.

Imagem

Jornal da Paraíba

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