icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Rimas para Kubitschek

Lançamento do livro 'Juscelino: Vida e Obra em Verso', do escritor e poeta Luiz Nunes acontece nesta quinta-feira (12) na APL.

Publicado em 12/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 04/05/2023 às 16:20

São mais de 30 mil versos distribuídos em quase cinco mil estrofes, mas para o poeta Luiz Nunes é ainda um resumo. Juscelino: Vida e Obra em Verso (Forma Editorial, 480 páginas, R$ 40,00), biografia rimada do ex-presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976), terá lançamento hoje, às 18h30, na sede da Academia Paraibana de Letras (APL), em João Pessoa.

"Eu digo que é um resumo porque o próprio Juscelino deixou mais de mil páginas escritas, além do biógrafo Claudio Bojunga, que deixou outras mil", explica o acadêmico, que diz que já nasceu um admirador do primeiro presidente brasileiro do século 20, notabilizado pela construção de Brasília (DF).

"Meu primeiro voto foi dado a Juscelino", garante Nunes, que tinha 21 anos quando preencheu uma das cédulas, as primeiras confeccionadas pela Justiça Eleitoral, que elegeram Juscelino presidente da República na votação em turno único realizada em 1955.

"A história de JK emociona do início ao fim. Ele foi um menino pobre de Diamantina (MG) que foi criado pela mãe, uma professora que andava quilômetros na zona rural para dar aulas."

A pequena Diamantina (a 290 quilômetros de Belo Horizonte), de 45 mil habitantes, rende as três primeiras páginas do relato do 'sertanejo cordelista', como define Braulio Tavares na orelha do livro. "Não gosto do termo 'cordel', acho depreciativo", avisa Nunes, natural de Água Branca ("a primeira cidade paraibana em ordem alfabética"), então um 'trovador' ou 'cantor social' (para usar os termos empregados por Murilo Melo Filho e Juarez Farias na introdução da obra) que já entoou a história de outros autores (e por extensão outras localidades) em verso.

"Em 1979, eu escrevi A Vida de Delmiro Gouveia em Versos e, em 1998, Delmiro Gouveia: Uma Estrela na Pedra, obras em virtude das quais eu me tornei cidadão delmirense." O empreendedor cearense, que batizou a cidade no interior de Alagoas, foi a primeira figura de proa que inspirou a pena de Luiz Nunes.

A pesquisa em torno de JK vem a lume um ano depois das comemorações do centenário de nascimento do ex-presidente. Surge também em meio à confirmação, pela Comissão da Verdade de São Paulo, de que o estadista foi assassinado pela ditadura militar em 1976.

Em 2001, foi escolhido o 'brasileiro do século'. Nunes conclui a obra mencionando o título: "O brasileiro do século, / O democrata, o estadista, / O construtor de Brasília, / O eterno pacifista, / O incansável operário, / Antecipador de horário, / Sempre que o bem tinha em vista."

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp