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CULTURA

Rolling Stones faz 50 anos de carreira

Noite de 12 de julho de 1962 no esfumaçado clube Marquee, em Londres. 

Publicado em 12/07/2012 às 8:00


Há 50 anos subia, pela primeira vez ao palco, o núcleo do que viria a ser uma das bandas mais famosas e influentes para o rock, os The Rolling Stones. Mick Jagger, Keith Richards, Brian Jones, garotos com não mais que 20 anos de idade, se juntariam ao baterista Mick Avory (e não ao Tony Chapman, como entrou para história) e ao baixista Dick Taylor na apresentação que se tornaria o marco inaugural de uma das mais promissoras carreiras musicais de todos os tempos.

A noite de 12 de julho de 1962 no esfumaçado clube Marquee, em Londres (onde hoje funciona um banco), estava reservada para o guitarrista de blues Alexis Korner (1928-1984), que por conta de um convite para um programa na BBC, repassou a data para uma garotada que costumava vê-lo no Ealing Jazz Club, e estava começando uma banda.

Às vésperas da apresentação, Brian Jones – que aos 20 anos já era pai de três filhos, de três mulheres diferentes – ligara para o Jazz News, um funcional e barato meio para anunciar shows, convidando os leitores para a apresentação do dia 12. Do outro lado da linha, o interlocutor perguntara o nome da banda. Não tinha.

“A ligação (telefônica) estava custando”, lembra o guitarrista Keith Richards em sua autobiografia, Vida (Editora Globo). “Muddy Waters, socorro!”, divagou o músico no livro, referindo-se a um disco do lendário bluesman que estava por perto. “A primeira faixa do disco intitulado The Best of Muddy Watters é ‘Rollin’ stone’. A capa estava no chão. Desesperados, Brian, Mick e eu corremos o risco. ‘Os Rollin’ Stones’. Uau!!! Acabamos de economizar sixpence (6 centavos de libra)”.

Os Rollin’ Stones (logo depois, Rolling Stones) tocaram, como lembra Richards, “o repertório básico”: ‘Dust my broom’, ‘Baby what’s wrong?’, ‘Doing the crawdaddy’, ‘Confession’ the blues’ e ‘Got my mojo working’, ou seja, clássicos do blues de gente como Robert Johnson, Bo Diddley, Ray Charles e, claro, Muddy Watters.

“A gente sentou lá, começou a tocar e de repente estamos todos sorrindo: ‘Ooh, yeah!’. Essa sensação vale mais do que qualquer coisa do mundo”, descreve Richards em Vida.

Desse momento até agora, o Rolling Stones é a banda famosa de rock mais longeva de todos os tempos. De lá para cá, o grupo ganhou o baterista Charles Watts e o guitarrista Ron Wood e perdeu Jones (morto em julho de 1969) e Bill Wyman (que entrou apenas seis meses depois da estreia, mas deixou o grupo em 1993).

Os Stones lançaram 29 álbuns de estúdio e venderam mais de 200 milhões de cópias, sem contar as mega-turnês (faturaram mais de meio bilhão de dólares com a última, A Bigger Bang Tour, que passou pelo Rio em 2006), clipes e DVDs antológicos. O resto, é história!

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Jornal da Paraíba

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