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CULTURA

Romantismo redescoberto

Selo Discobertas lança duas caixasreunindo toda a discografia dos anos de 1970 do cantor Agnaldo Timóteo

Publicado em 09/09/2012 às 8:00


“São arranjos e músicas maravilhosas que não se fazem mais”, lamenta Agnaldo Timóteo ao JORNAL DA PARAÍBA quando indagado sobre as caixas que estão sendo lançadas pela Discobertas com a sua discografia da década de 1970.

Agnaldo Timóteo - Anos 70 Vol. 1 e Vol. 2 (preço sugerido de R$ 109,90 cada) reúnem seis álbuns em cada box, todos fora de catálogo, remasterizados, com faixas bônus e textos de Thiago Marques Luiz, produtor, pesquisador e amigo do artista. “Ele é um especialista do que resta das músicas românticas”, elogia Agnaldo.

“Como praticamente tudo do Agnaldo dos anos 1960 já havia saído em CD nos anos anteriores, e havia muito interesse pelos discos dessa cultuada fase dos anos 1970, optamos por iniciar o trabalho com esses boxes que documentam bem essa década tão ativa”, analisa o produtor e idealizador do projeto, Marcelo Fróes. “Poderemos fazer o box dos anos 1980 no futuro, e será natural fazer o dos anos 1960 para uniformizar a coleção”, aposta.

No primeiro volume, o único inédito no Brasil é o Agnaldo Timóteo Canta En Castellano (1971) – gravado para o mercado argentino. “É horrível, uma porcaria, mas faz parte da minha história fonográfica dos meus 47 anos de carreira”, lamenta o cantor de Caratinga, cidade mineira de nomes como Ziraldo e Ruy Castro.

Os demais foram editados no país pela extinta gravadora Odeon, onde o cantor era o 'astro': O Intérprete (1970), Sempre Sucesso (1971), Os Brutos Também Amam (1972), Frustrações (1973) e Encontro de Gerações (1974). Nesses trabalhos, versões em português de sucessos internacionais como 'My love', do ex-Beatle Paul McCartney, ‘El día que me quieras’, do argentino Carlos Gardel, e ‘Smoke gets in your eyes’, famosa com o The Platters, músicas de Cauby Peixoto (‘Nono mandamento’) e Waldick Soriano (‘Paixão de um homem’), além de canções inéditas de autores populares como Tim Maia (‘Esta é a canção’, uma versão de ‘The are the songs’), Luiz Ayrão, Antônio Marcos e Paulo Diniz.

Canções encomendadas à dupla Roberto e Erasmo Carlos – que já haviam presenteado Agnaldo com outras canções nos anos 1960 como ‘Meu grito’ – também aparecem no repertório da caixa com os hits ‘Os brutos também amam’ e ‘Frustrações’.

A FASE ÁUREA
No segundo box contém os álbuns Galeria do Amor (1975), Perdido na Noite (1976), Eu Pecador (1977), Te Amo Cada Vez Mais (1978), Deixe-me Viver (1979) e Ângela & Timóteo, Juntos (1979).

No primeiro disco da segunda caixa, a primeira música de autoria do artista que batiza o trabalho, ‘A galeria do amor’, que se tornou um dos maiores hits radiofônicos da sua trajetória. Na época, muitos não entenderam que o "certo ambiente" do "lugar de emoções diferentes" da letra se referia, na verdade, a Galeria Alaska, famoso reduto gay do Rio de Janeiro da época. Agnaldo revela que queria lançar a versão internacional para os Estados Unidos da canção, com o título de 'The galery love'.

Na segunda metade da década de 1970, também buscou compositores 'elitizados' como Tom Jobim e Dolores Duran com a regravação de 'Por causa de você', a "música mais fascinante da minha carreira".

Provocado se essa época foi sua melhor fase, o cantor é seguro: "A fase áurea da minha vida é hoje! Sou o que resta da arte romântica diante desse consumismo de músicas descartáveis", contesta.

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Jornal da Paraíba

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