CULTURA
Salão de Artesanato da Paraíba 2019 encerra neste domingo
Evento acontece no Museu de Arte Contemporânea da Unifacisa, em Campina Grande.
Publicado em 30/06/2019 às 10:34 | Atualizado em 30/06/2019 às 17:09
Encerra neste domingo (30) a edição 2019 do Salão de Artesanato da Paraíba, que acontece no Museu de Arte Contemporânea da Unifacisa, em Campina Grande. O evento, de tema ‘Labirinto – A Arte que Une Gerações’, tem entrada gratuita, mas os visitantes podem levar um 1kg de alimento não perecível, que serão doados para famílias carentes da cidade. A exposição acontece das 15 às 22h.
Segundo a gestora do Programa de Artesanato da Paraíba (PAP), Marielza Rodrigues, mais de 70 mil pessoas já visitaram o espaço. Além disso, foram gerados mais de R$ 600 mil em negócios. “A gente vê que a comunidade paraibana gosta do artesanato e ele tá aqui”, enfatizou Marielza sobre o Salão que expõe mais de 30 tipologias de artesanato.
Nesta edição, foi proibida a utilização de sacolas e canudos plásticos no evento, com o objetivo de contribuir com o meio ambiente e conscientizar o público participante, principalmente com relação à poluição de rios e mares.
Empreendedorismo social com venda de temperos
Os projetos Temper Artes e Temperos Quilombolas, expostos no Salão de Artesanato e promovidos pela Fundação Pedro Américo chamam a atenção dos visitantes pela diversidade dos produtos oferecidos. Além disso, promovem inclusão social e fonte de renda para moradores do quilombo Caiana dos Crioulos e assentamentos da Paraíba, principalmente mulheres em situação de risco e vulnerabilidade social.
“O trabalho impacta de forma significativa a vida dessas mulheres, pois ajuda a incluí-las dentro do empreendedorismo social e da economia solidária”, explica Celênia Macedo, coordenadora de Projetos Sociais da Fundação Pedro Américo.
São diversos temperos e especiarias para os mais diversos gostos, como massala amarela, pimenta da Jamaica, sal de Cida, mostarda Di Pedro, colorau artesanal, entre outros. “São todos produzidos com ingredientes totalmente naturais. O projeto mudou a minha vida, pois é uma oportunidade motivadora. Além de gerar renda para nós, fazemos várias amizades e aprendemos muito com os outros produtores”, conta Edna Gonçalves, moradora do assentamento Santa Cruz.
Já Maria Vitória da Silva, moradora do quilombo Caiana dos Crioulos, destaca a inclusão social promovida por meio da Fundação Pedro Américo. “A venda dos temperos nos dá mais liberdade e autonomia. Significa desenvolvimento e uma luta contra a marginalização que sofremos por muitos anos. Com o projeto, evoluímos na atitude e na forma de expressão também”, disse.
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