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CULTURA

Salão exibe riquezas minerais, industriais e culturais da Paraíba

Minerais, minérios, inscrições rupestres, painéis e livros fazem parte do 1º Salão de Leitura das Riquezas da Paraíba, realizado no Espaço Cultural, a partir de 2 de março.

Publicado em 27/02/2010 às 14:17

Da Funesc/PB

Minerais, minérios, inscrições rupestres, painéis e livros fazem parte do 1º Salão de Leitura das Riquezas da Paraíba, que será realizado no mezanino do Espaço Cultural, a partir do dia 2 de março, com entrada gratuita. A organização é do museólogo Balduíno Lélis, que expõe todo o material coletado em muitos anos de pesquisa. O salão é direcionado especialmente para alunos de escolas públicas e privadas.

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“Queremos contar a história da riqueza da Paraíba, começando pelo povo, através de suas obras e da sua intelectualidade, de tudo que é produto da cultura que ele, o povo, é detentor. Vamos mostrar aos alunos da forma mais simplificada possível, pretendendo levar a eles a idéia de que ciência é tudo aquilo que simplifica o complicado. Neste caso, estamos sendo didaticamente corretos e realizados em transferir as notícias sobre as nossas riquezas reais”, diz Balduíno Lélis.

Na ala dedicada à literatura, haverá painéis, livros e imagens, além de discussões entre o autor e leitor. “A ideia é: leia o livro e conheça o autor. O Salão terá uma grande mesa de discussão literária. Queremos criar uma intimidade entre o autor e o leitor, para que as pessoas possam conhecer, valorizar e discutir a obra”, diz o museólogo (foto).

No 1º Salão de Leitura da Riqueza da Paraíba há espaço também para informações sobre os ciclos da cana, do couro e do algodão, inclusive com exposição de máquinas. Balduíno Lélis explica que o Salão contará a história do povo, da terra e suas riquezas e o que foi produzido pelo homem, como fábricas, extração de minérios, indústrias geradas pelos ciclos e pelas fábricas que transformam esses produtos de nossa riqueza em produtos de consumo.

A história da escrita, documentos e inscrições rupestres de idiomas antigos também têm espaço no evento, assim como atrativos científicos, a exemplo do painel paleontológico do cretáceo da Paraíba, as Amonitas(caramujo), que tem 180 milhões de anos. Essa Amonita, cujo nome científico é Nautilus, é raríssima e foi coletada nas jazidas fossilizadas do cretáceo paraibano.

O Salão expõe também troncos de árvores fossilizados, minérios e minerais, incluindo os granitos que estão sendo industrializados na Paraíba, através da Fuji. “Este é um museu de informação. O nosso objetivo é ser extremamente didático e atrativo, gerando uma discussão viva do que somos e para onde queremos ver ou do que queremos ser”, disse o organizador do evento.

O museólogo Balduíno Lélis foi um dos reponsáveis pela fundação da Estação Ciências do Espaço Cultural, em 1990. "Estou realizando um sonho com a criação desse museu, um sonho muito antigo, desde quando fizemos a Estação Ciência. Por isso que minha próxima meta é também revitarlizar a Estação," finalizou.

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Jornal da Paraíba

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