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CULTURA

Samba, Mé e Trapalhões

Juliano Barreto conversa sobre a biografia 'Mussum Forévis - Samba, Mé e Trapalhões'

Publicado em 28/07/2014 às 8:00 | Atualizado em 07/02/2024 às 11:18

Como uma boa missa do happy hour de uma sexta-feira, a biografia do ‘eternis’ Trapalhão Mussum foi batizada com ‘mé’ e ‘biritis’ em um sagrado boteco perto do emprego.

Juliano Barreto, autor do recém-lançado Mussum Forévis - Samba, Mé e Trapalhões (Leya, 432 páginas, R$ 49,90), relembra que a ideia veio quando ele trabalhava na redação da Editora Abril, em 2011, e que bebia uma cervejinha com um amigo da revista Superinteressante, Alexandre Versignassi.

Nesse dia, Barreto instigou o amigo – que sempre ocupava boas posições no top de mais vendidos com seu livro de economia – para produzir uma obra mais popular. “Sei lá! A biografia do Mussum”, provocou, já que os quadros televisivos do humorista sempre eram lembrados e imitados quando um chegava atrasado no boteco. “Boa ideia! Por que você não apresenta esse projeto na editora?”, retrucou o amigo.

“A coisa toda estava no ar”, analisa o jornalista paulistano.

“Foram de 3 a 4 anos para fazer o livro, com uma fase grande de pesquisar jornais, revistas e filmes pra caramba. A vida dele não era só o programa dos Trapalhões. Houve muitas entrevistas, que não acabavam mais”.

Com autorização da família do humorista e a condição de não ter nenhum tipo de interferência dos parentes, Juliano Barreto foi desbravar toda a trajetória da vida de Mussum, entrevistando ex-mulheres, filhos (teve cinco, um de cada cônjuge), amigos e nomes do meio artístico como Elza Soares, Marília Pêra e Castrinho, dentre outros. “Todos toparam em falar porque ele não tinha inimigo”, constatou.

Sem inimigos não implica em dizer que as polêmicas não ficaram de fora do Mussum Forévis. Uma das destacadas pelo autor é a delicada separação dos Trapalhões, ocorrida no meio dos anos 1980. Nesse meio tempo, Mussum, Dedé e Zacarias lançaram nos cinemas Atrapalhando a Suate (1983). “Foram 6 meses sem eles, com Renato (Aragão, o Didi) e outros atores. A Globo estudava até a possibilidade de colocar substitutos”.

Pinga de Macumba

Mas a obra também enumera vários casos engraçados que já mostravam o personagem no adolescente pobre da Mangueira que queria muito ter grandes noitadas. “Sem dinheiro pra sair, junto com um amigo de infância, ele pegava pinga na encruzilhada de despacho de macumba”.

As perspectivas dos altos e baixos de Mussum são colocadas “sem arrodeios ou frescuras porque a vida dele foi muito intensa nos seus 53 anos. Mussum ganhou e perdeu muitas lutas, mas como bom malandro, não vacilou”.

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Jornal da Paraíba

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