icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Sarau de homem só

Com repertório que equilibra boas canções, Toni Ferreira estreia em carreira solo e se destaca como uma das melhores revelações deste ano.

Publicado em 10/07/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:20


Depois de cantar em barzinhos, dividir um apê com Maria Gadú e figurar no bacana Sarau (lançado em CD e DVD no ano passado), o paulista Toni Ferreira, enfim, estreia solo. O homônimo Toni Ferreira (Universal Music, R$ 25,00) traz 13 faixas produzidas por Pélico e Jesus Sanchez e, em sua simplicidade, aponta para uma das melhores revelações deste ano.

O Sarau foi a plataforma de lançamento do músico. Foi graças ao projeto que englobou novos artistas – a chamada “Turma da Varanda”, do Rio, entre eles Daniel Chaudon (cujo disco solo saiu ao mesmo tempo que Sarau), João Guarizo e Taís Alvarenga – que a Universal fisgou aquele rapaz de timbre híbrido, lembrando tanto Cazuza, quanto a própria Gadú, que reuniu a Turma da Varanda. A madrinha, aliás, deu uma força ao disco com a inédita ‘Te falo amanhã’.

O repertório equilibra as boas canções de Toni (e parceiros) com versões para músicas de Caetano Veloso (‘Menino Deus’, que ele cantava em barzinhos), Martinho da Vila (‘Amor pra que nasceu’) e Agepê (‘Marca de espinho'), essas duas apresentadas a Toni pelos produtores, que investiram em um disco de arranjos delicados que valorizam as letras e a bela voz de Toni Ferreira.

“Eu não conhecia essas músicas”, admite. “Elas entraram numa audição que a gente fez para finalizar o repertório do disco, que já tinha as canções que eu fiz com meus amigos, já tinha as músicas que eu queria gravar desde os tempos dos bares (entre elas ‘Cajuína’, que acabou ficando de fora) e tinha as do Pélico, que eu também não conhecia”.

O cantor e compositor Pélico, que Toni conheceu através do disco Que Isso Fique Entre Nós (produzido por Sanchez), comparece com duas faixas: ‘Olha só’ e ‘Repousar’. “Num belo dia, o meu empresário André Bourgeois me levou o segundo disco do Pélico e eu me identifiquei muito com os timbres, com o jeito dele cantar, do que ele tinha a dizer. Daí ele me disse: O que você acha de Pelico produzir o teu disco? Eu respondi: Vambora!”

Entre os amigos que Toni Ferreira cita estão o paraibano Luís Kiari, que ele conheceu no Rio. Juntos a Gugu Peixoto e Fred Sommer (da Turma da Varanda) eles assinam ‘Paira’, número que entrou no Sarau e aqui comparece em uma nova gravação – ‘O barco’, a outra canção de Sarau, entrou como faixa bônus do CD. Ferreira também gravou de Kiari ‘Se eu vou’, dele com Guarizo.

Apesar das parcerias e das belas versões, uma música solitariamente composta por Toni Ferreira se destaca no bom repertório. É ‘Reflexo de nós’, música que Gadú canta com ele nos extras do DVD Multishow ao Vivo, dela. “Essa é uma das primeiras músicas que eu fiz quando comecei a cantar em bar”, comenta. “São as histórias que eu via nos bares, da galera que frequentava os bares, das histórias às vezes sofridas, às vezes não”.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp