icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

‘Ser palhaço é um estado de graça’: o circense Kleber Marone explica como se transformou no palhaço Espoleta 

Klebler Marone, que interpreta o palhaço Espoleta, contou sua história no Paraíba Comunidade deste domingo (3), nas TVs Cabo Branco e Paraíba.

Publicado em 03/12/2023 às 7:00


                                        
                                            ‘Ser palhaço é um estado de graça’: o circense Kleber Marone explica como se transformou no palhaço Espoleta 
Paraíba Comunidade deste domingo (3) conta a história do palhaço Espoleta

É com um nariz vermelho, a boca pintada de branco e bochechas vermelhas que o circense Kleber Marone se transforma no Palhaço Espoleta. O artista iniciou sua trajetória no circo ainda jovem e hoje segue como animador de festas, malabarista e equilibrista. A história do palhaço foi contada no Paraíba Comunidade deste domingo (3), que vai ao ar na TV Cabo Branco e TV Paraíba. 

Kleber Marone relembra que desde pequeno gostava de artes e se encantou no seu primeiro contato com o circo. Ele afirma que a escola em que estudava no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, levou uma trupe de artistas para que apresentassem um espetáculo no grêmio estudantil. “O que me chamou atenção foi o grupo de crianças e jovens que apresentavam o espetáculo”, afirmou.

Os jovens faziam parte do Circo Escola Pirilampo, onde o próprio Kleber Marone se formou, inicialmente como equilibrista. Ele relembra que não queria ser palhaço, então começou a fazer arame, corda-bamba, rola-rola e trapézio. 

Só algum tempo depois que tomou gosto pela arte do palhaço e começou a receber convite de artistas para participar de shows. O nome do seu primeiro palhaço era Bambalina, uma referência direta a faixa de tecido que esconde a estrutura do teto que sustenta o formato do circo. Porém, o nome não vingou e, com o tempo, descobriu seu novo palhaço. 

O nome do palhaço é muito engraçado… a gente vai pensando até um dia aparecer. Quando apareceu, eu disse: eita, é esse. Eu tenho cara de Espoleta, sabe por quê? Porque Espoleta é um estouro! Aí pega, vira chiclete, o povo gosta”, brincou. 

De acordo com Kleber Marone, o palhaço sempre foi um personagem importante, desde o seu surgimento na Idade Média, na figura do bobo da corte. Para ele, o palhaço é um ser político, responsável por fazer críticas sociais, mas também é um estado.

Ser palhaço pra mim é um estado de graça. Eu costumo dizer para as crianças com medo do palhaço que nada mais é que um homem pintado. A pessoa pintada tem sentimentos, sofre, chora, se apaixona, tem angústias, mas quando eu coloco a maquiagem, quando eu entro em estado de palhaço, eu esqueço o que sou, o que estou passando”, afirmou. 

Encontro Nordestino de Palhaços

O II Encontro Nordestino de Palhaços está marcado para acontecer em João Pessoa, a partir deste domingo (3) até o dia 10 de dezembro. A maior parte da programação acontece no Circo Amazonas, localizado na Avenida Hilton Souto Maior, ao lado do antigo Caic.

A programação gratuita conta com espetáculos, oficinas, exibição de filmes, shows musicais, performances, rodas de conversa e palhaceata. Confira a programação: 

Imagem

Grace Vasconcelos

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp