SILVIO OSIAS
Alceu Valença faz 70 anos. Conheça os melhores discos
Publicado em 01/07/2016 às 6:24 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:49
O compositor pernambucano Alceu Valença faz 70 anos nesta sexta-feira (01/07). É nome importante da música popular do Brasil, fundamental na Nação Nordestina. Em seguida, indico alguns discos de Alceu para audição (ou reaudição).
A NOITE DO ESPANTALHO
De 1974. Trilha-sonora do filme homônimo, dirigido por Sérgio Ricardo, também autor de todas as músicas. Alceu atua no filme (ao lado do seu conterrâneo e parceiro Geraldo Azevedo) e é o principal intérprete da trilha.
VIVO!
De 1976. O disco traz o registro, tecnicamente precário, mas historicamente muito importante, do show que projetou Alceu na cena musical dos anos 1970. Tem as presenças de Lula Cortes e do ainda desconhecido Zé Ramalho.
CORAÇÃO BOBO
De 1980. Disco que encaminha Alceu para o seu momento de maior sucesso comercial. Tem “Na Primeira Manhã” e deliciosas releituras de Luiz Gonzaga. A faixa-título era, originalmente, um dueto com Jackson do Pandeiro
CAVALO DE PAU
De 1982. Com esse disco, Alceu conquista, afinal, o grande público. É muito executado nas emissoras de rádio e lota as casas onde se apresenta. No repertório, de apenas oito faixas, “Pelas Ruas que Andei” e “Morena Tropicana”.
ESTAÇÃO DA LUZ
De 1985. Disco maduro de um músico consolidado, artística e comercialmente. O hit “Estação da Luz”, adornado por belas cordas, puxa o repertório. A cidade de Olinda, onde Alceu mora, é homenageada nos versos do artista.
AMIGO DA ARTE
De 2014. Frevo, maracatu, ciranda. O músico revisita o que lhe é caro, como se olhasse de longe para seu próprio trabalho. O espírito carnavalesco, em vários frevos, domina o repertório. O dueto com a portuguesa Carminho é comovente.
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