SILVIO OSIAS
Além do jornalismo, o conteúdo local é estimulante em afiliadas
Publicado em 24/06/2020 às 12:54 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:36
Desde que foram colocadas no ar, há mais de três décadas, a TV Cabo Branco, de João Pessoa, e a TV Paraíba, de Campina Grande, de vez em quando, foram além dos espaços jornalísticos a elas reservados pela Globo.
Cito dois bons exemplos ainda dos primórdios das duas emissoras.
A emissora campinense realizou a série A Paraíba e Seus Artistas, com documentários gestados e dirigidos pelo professor e jornalista Rômulo Azevedo.
A emissora pessoense fez Sinfônica Jovem em Concerto, com garotos e garotas tocando música clássica sob a regência do maestro Osman Gioia.
Lembro dessas produções agora que foi exibido o programa Papel de Bodega, um especial junino conduzido por Jessier Quirino, esse talentosíssimo artista de Itabaiana.
Do YouTube para a tela da TV, Papel de Bodega foi realizado com esmero pela equipe que o transformou num programa de televisão.
Tecnicamente bem acabado e bem apresentado por Jessier, o especial acertou também nos convidados (Zé Lezin, Biliu de Campina, Flávio José, Antônio Barros e Cecéu, Chico César) e nos diversos números musicais.
Também fez o certo quando respeitou as normas tão importantes e necessárias do isolamento social.
O que fica então de Papel de Bodega?
Fica, especificamente, a sugestão para que Jessier Quirino e seus convidados possam voltar num outro momento.
E, genericamente, fica o estímulo à produção de outros conteúdos.
Não é fácil porque emissoras como a Cabo Branco e a Paraíba foram primordialmente pensadas para a produção de jornalismo.
Mas é muito importante.
Comentários