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SILVIO OSIAS

Aos 50 anos, Let It Be soa bem melhor do que acham seus críticos

Publicado em 08/05/2020 às 19:25 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:36


				
					Aos 50 anos, Let It Be soa bem melhor do que acham seus críticos

Let It Be, o último álbum lançado pelos Beatles, chegou às lojas do Reino Unido há 50 anos, no dia 8 de maio de 1970. No dia 10 de abril, Paul McCartney havia anunciado o fim do quarteto e, em seguida, lançara seu primeiro disco solo.

Let It Be começou como Get Back, em janeiro de 1969. Um disco, um show, um filme - tudo mostrando os Beatles de volta a uma certa simplicidade. Deu errado. As gravações foram feitas, mas o disco passou quase um ano e meio em gestação, saindo das mãos do maestro George Martin para as do produtor Phil Spector.

Por trás de tudo, havia a crise que levaria o grupo ao rompimento, e o material registrado era um retrato expressivo daquele momento. Curioso é que, enquanto Get Back não virava Let It Be, os Beatles foram para o estúdio, gravaram e lançaram o Abbey Road, um dos seus álbuns mais brilhantes.

Quando chegou às lojas, em maio de 1970, Let It Be não foi bem recebido. De cara, na comparação, saía perdendo para o AbbeyRoad, o trabalho anterior da banda. Mas, admitamos, era um disco dos Beatles, e eles eram um grupo de acertos, nunca de erros.

O álbum misturava faixas de estúdio com performances do show que os Beatles fizeram no telhado da Apple, em janeiro de 1969. Contrariando o conceito original do Get Back, Phil Spector acrescentou orquestra e coro a TheLong and Winding Road e deixou o autor da canção - McCartney - para sempre aborrecido com o resultado.

Let It Be, o LP, trazia o conteúdo essencial de Let It Be, o documentário, que logo seria exibido nos cinemas. Os dois acabaram ficando como crônica dos fim dos Beatles. O álbum pode ser criticado por muita gente, mas é nele que estão Let It Be, The Long and Winding Road, Get Back, Across The Universe, I've Got a Feeling. Não é pouco.

No início dos anos 2000, Paul McCartney tentou fazer o seu Let It Be. Ou o seu Get Back. E botou mais um disco dos Beatles no mercado: Let It Be Naked. É bacana? É. Além de ter excelente qualidade sonora. Só não é melhor do que o Let It Be de 50 anos atrás.

Imagem ilustrativa da imagem Aos 50 anos, Let It Be soa bem melhor do que acham seus críticos

Silvio Osias

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