SILVIO OSIAS
Armandinho é grande nome do carnaval brasileiro
Publicado em 24/01/2018 às 7:44 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:43
Armando Macedo.
Armandinho.
A primeira lembrança que tenho dele é em A Grande Chance. Ele, adolescente. Eu, menino. Armandinho e seu bandolim.
O compacto com a sua passagem pelo programa de Flávio Cavalcanti me foi apresentado depois pelo professor Rubens de Azevedo, que dirigiu o Observatório Astronômico da Paraíba.
Vi Armandinho ao vivo pela primeira vez acompanhando Moraes Moreira na caravana Setembro, em 1975.
Àquela altura, já conhecia o disco do jubileu de prata do Trio Elétrico Dodô & Osmar.
Armandinho é filho de Osmar. Osmar Macedo, um dos inventores do trio.
Armandinho ficou muito conhecido no grupo A Cor do Som. Mas as minhas audições da sua guitarra (baiana ou não) são principalmente dos discos do trio elétrico. Velhos discos da Continental, hoje não disponíveis em CD.
Faixas instrumentais, faixas cantadas por Moraes Moreira. Frevos e mais frevos. Lindos. Modernos. A reinventar o frevo pernambucano.
Armando Macedo é um virtuose do seu instrumento. Ou dos seus instrumentos. Bandolim, guitarra, guitarra baiana.
Andei reouvindo A Cor do Som. O choro brasileiro revisto. Espírito Infantil. Assanhado, de Jacob, com uma outra “pegada”. Ficou meio rock. Mas a harmonia original já é meio rock, não é?
Também há muito Armandinho para ouvir nos quatro primeiros discos de Moraes Moreira.
Fecho com Armandinho fazendo um medley de frevos num programa da TV Cultura.
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