SILVIO OSIAS
Boas Festas, clássico da canção natalina brasileira, é tão triste quanto o Natal
Publicado em 24/12/2021 às 8:05
![Boas Festas, clássico da canção natalina brasileira, é tão triste quanto o Natal](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2021/12/500x300/Assis-Valente-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F12%2FAssis-Valente.jpg%3Fxid%3D701059&xid=701059)
![Boas Festas, clássico da canção natalina brasileira, é tão triste quanto o Natal](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2021/12/500x300/Assis-Valente-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F12%2FAssis-Valente.jpg%3Fxid%3D701060&xid=701060)
Na infância e na juventude, o Natal é uma festa alegre, e a gente estranha porque os adultos e as pessoas mais velhas dizem que não. Só o tempo ensina que é uma celebração triste por ser nostálgica, por trazer lembranças das perdas que experimentamos ao longo da vida. Eu sei, eu sei, que tem essa história do nascimento do menino Jesus e de toda a sua simbologia, que é muito forte. Mas não é suficiente para apagar a tristeza de uma noite de Natal.
É curioso, e não haverá de ser coincidência, que a música Boas Festas, clássico da canção natalina brasileira, está impregnada de melancolia. Ela foi composta na primeira metade dos anos 1930 e já atravessou quase 90 anos intacta em sua beleza. Seu autor é Assis Valente.
Fiquemos com duas versões de Boas Festas, com João Gilberto e com Caetano Veloso.
Comentários