SILVIO OSIAS
Casamento de Regina Duarte deu errado. É hora de pedir divórcio
Publicado em 06/05/2020 às 7:00 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:36
Regina Duarte já foi a namoradinha do Brasil.
Com Bolsonaro, houve namoro, noivado e casamento.
Não ia dar certo.
Claro que não ia dar certo.
Mas Regina meteu a cara, largou o contrato que tinha com a Globo e aceitou o convite do presidente.
Secretária Especial de Cultura.
Há quem ache um negócio pomposo, deslumbra alguns.
E lá se foi a atriz juntar o seu discurso ideologicamente tosco com a truculência de um governo de ultradireita.
A ala ideológica não gostou.
Esse pessoal não assimila nem Regina Duarte.
Facilmente vê comunismo em gente como ela.
O tempo foi passando, veio a pandemia, a secretária não fez nada, começou a fritura.
A fritura de Regina se deu em praça pública.
Até o presidente fez a parte dele numa daquelas entrevistas em frente ao Alvorada.
O momento mais constrangedor ocorreu nesta terça-feira (05), quando Dante Mantovani, que ela afastara do comando da Funarte, foi reconduzido ao cargo. É verdade que o maestro ficou lá apenas por algumas horas (o ato foi tornado sem efeito), mas o suficiente para expor a secretária ao ridículo. O recado estava dado.
Nesta quarta-feira (06), Regina Duarte vai almoçar com Bolsonaro.
Terá, diante do presidente, a dignidade que não teve, dois dias atrás, nas mortes de Aldir Blanc e Flávio Migliaccio?
Sairá de lá divorciada ou dará um crédito de confiança a quem não tem se mostrado confiável na relação com seus auxiliares mais próximos?
Aguardemos.
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