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SILVIO OSIAS

Ele foi Moisés, Ben-Hur, El Cid e João Batista, combateu o racismo, mas acabou defendendo as armas de fogo

Publicado em 03/10/2023 às 8:16


                                        
                                            Ele foi Moisés, Ben-Hur, El Cid e João Batista, combateu o racismo, mas acabou defendendo as armas de fogo

Se estivesse vivo, Charlton Heston faria 100 anos nesta quarta-feira, quatro de outubro de 2023. O grande ator americano morreu aos 84 anos em abril de 2008, com a memória destruída pelo Mal de Alzheimer.

Charlton Heston foi o protagonista de pelo menos três dos mais importantes filmes épicos realizados entre meados da década de 1950 e o início da de 1960.

Em 1956, sob a direção de Cecil B. DeMille, ele foi o Moisés de Os Dez Mandamentos, símbolo de uma Hollywood opulenta. Em 1959, estrelou Ben-Hur, de William Wyler, que, até hoje, esconde do grande público seu subtexto homossexual. Em 1961, viveu o herói espanhol em El Cid, de Anthony Mann.

Há, ainda, A Maior História de Todos os Tempos, que George Stevens filmou em 1965. Neste, Heston, como coadjuvante, é João Batista, enquanto Jesus Cristo é o bergmaniano Max Von Sydow.

Impossível esquecer o Charlton Heston vivendo no mundo do circo em O Maior Espetáculo da Terra ou aquele dirigido por Orson Welles em A Marca da Maldade. Também há o Heston de Da Terra Nascem os Homens e o de 55 Dias em Pequim, Nicholas Ray neste, William Wyler naquele.

Charlton Heston foi o astronauta Taylor em Planeta dos Macacos, um clássico da ficção-científica, filme que, em 1967, inaugurou essa franquia que resistiu ao século XXI. Voltou ao gênero em dois filmes notáveis: A Última Esperança da Terra e No Mundo de 2020.

Há ainda o Cardeal Richelieu de Os Três Mosqueteiros e A Vingança de Milady, dirigidos pelo mesmo Richard Lester que botou os Beatles no cinema, e o Heston dos filmes catástrofe dos anos 1970 - Aeroporto 75 e Terremoto, tão ruins quanto muito populares.

Charlton Heston foi um homem progressista. Ligado ao Partido Democrata, combateu o macartismo e lutou contra o racismo, marchando ao lado de Martin Luther King. Com o tempo, mudou de lado. Foi para o Partido Republicano, fez campanha para Ronald Reagan e acabou engajado na defesa escancarada do porte e do uso das armas de fogo.

OS DEZ MANDAMENTOS, 1956


				
					Ele foi Moisés, Ben-Hur, El Cid e João Batista, combateu o racismo, mas acabou defendendo as armas de fogo

BEN-HUR, 1959


				
					Ele foi Moisés, Ben-Hur, El Cid e João Batista, combateu o racismo, mas acabou defendendo as armas de fogo

EL CID, 1961


				
					Ele foi Moisés, Ben-Hur, El Cid e João Batista, combateu o racismo, mas acabou defendendo as armas de fogo

A MAIOR HISTÓRIA DE TODOS OS TEMPOS, 1965


				
					Ele foi Moisés, Ben-Hur, El Cid e João Batista, combateu o racismo, mas acabou defendendo as armas de fogo
Imagem ilustrativa da imagem Ele foi Moisés, Ben-Hur, El Cid e João Batista, combateu o racismo, mas acabou defendendo as armas de fogo

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