SILVIO OSIAS
Geraldine, a filha atriz de Charles Chaplin, faz 80 anos
Ela é a primeira dos oito filhos do casamento do cineasta com Oona O'Neill.
Publicado em 01/08/2024 às 6:20
Geraldine Chaplin fez 80 anos nesta quarta-feira, 31 de julho de 2024. A atriz é a filha mais velha do casamento de Charles Chaplin com Oona O'Neill. O cineasta e Oona tiveram oito filhos.
Em 1943, quando casou com Oona O'Neill, Charles Chaplin tinha 54 anos. Filha do dramaturgo Eugene O'Neill, Oona tinha apenas 18 anos. O pai foi contra o casamento, mas Chaplin e Oona ficaram juntos até a morte dele, em 1977.
Geraldine nasceu em 1944. Em 1952, em Luzes da Ribalta, último filme que seu pai realizou nos Estados Unidos, ela apareceu numa ponta, logo no começo da narrativa. Tinha apenas oito anos.
O primeiro grande papel de Geraldine Chaplin foi em Doutor Jivago, de 1965, épico anticomunista que David Lean filmou a partir do romance de Boris Pasternak. Geraldine é Tonya, a noiva de Jivago, personagem de Omar Sharif.
Em 1966, Geraldine fez uma ponta em A Condessa de Hong Kong, último filme realizado por seu pai. Ainda em 1966, apareceu rapidamente em Casino Royale, sátira às aventuras de James Bond.
Geraldine Chaplin está em Ana e Os Lobos (1973), Cria Cuervos (1974) e Mamãe Faz 100 Anos (1979), os três, dirigidos pelo grande realizador espanhol Carlos Saura.
Geraldine e Saura foram casados por 12 anos e, da relação, nasceu Shane Saura. Já Oona Castilla Chaplin é fruto do seu casamento com Patricio Castilla. Oona, que tem o mesmo nome da avó, é atriz.
Geraldine fez muitos filmes. Foi dirigida por Richard Lester (em Os Três Mosqueteiros e A Vingança de Milady), Robert Altman (em Nashville e Cerimônia de Casamento), Claude Lelouch (em Retratos da Vida), Martin Scorsese (em A Época da Inocência), Franco Zeffirelli (em Jane Eyre) e Pedro Almodovar (em Fale com Ela).
Foi Madre Teresa de Calcutá em Madre Teresa, Em Nome dos Pobres de Deus, e fez o papel de Hannah, sua avó paterna, em Chaplin, cinebiografia do seu pai. O rosto de Geraldine está bem guardado na memória afetiva dos cinéfilos.
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