SILVIO OSIAS
Globo também quer saber quem mandou matar Marielle Franco
Publicado em 13/03/2020 às 7:32 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:37
Neste sábado (14), faz dois anos dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
A partir desta sexta-feira (13), o Globoplay disponibiliza para seus assinantes a íntegra da produção jornalística Marielle, O Documentário.
São seis episódios. O primeiro foi exibido pelo canal aberto da Globo na noite desta quinta-feira (12).
Quem matou Marielle?
Quem mandou matar Marielle?
Quais os motivos que levaram à execução de Marielle?
São as perguntas básicas feitas a partir de 15 de março de 2018, o dia seguinte ao crime, quando a notícia alcançou dimensão nacional e internacional.
Estamos entre a civilização e a barbárie.
Ao realizar esse documentário, a Globo fica com a civilização - afirmam os realizadores da série.
Dias atrás, quando foi feito o anúncio de Marielle, O Documentário, uma polêmica invadiu as redes sociais.
É que, simultaneamente, a Globo revelou que, em 2021, abrirá espaço em sua teledramaturgia para contar a história de Marielle Franco.
A escolha do cineasta José Padilha, de Tropa de Elite e O Mecanismo, para dirigir a série foi muito questionada pela esquerda.
Padilha é branco, Padilha é fascista - foi o que mais se ouviu.
Gritaram muito contra Padilha, mas deixaram de fora (uns por ignorância, outros por má fé) a informação de que a série será escrita por Antonia Pellegrino.
Quem é Antonia Pellegrino?
É a companheira do deputado federal Marcelo Freixo, do PSOL do Rio.
É preciso dizer algo mais?
Nesse Brasil polarizado de hoje, os dois extremos são contra a Globo.
A ultradireita está no poder, e o seu lado não é o da civilização.
E a esquerda parece não entender o quanto é importante que a Globo, com suas virtudes e seus defeitos, se debruce sobre a história de Marielle Franco.
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