SILVIO OSIAS
John Lennon/Plastic Ono Band é o melhor disco solo de um ex-beatle
Publicado em 24/08/2016 às 16:02 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:47
No Facebook, alguns amigos me convocam para escolher um disco que me marcou. Trago o desafio do Face aqui para a coluna.
Eis a capa:
![John Lennon/Plastic Ono Band é o melhor disco solo de um ex-beatle](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2016/08/500x300/John-Lennon-Plastic-Ono-Band-de-John-Lennon-300x300-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F08%2FJohn-Lennon-Plastic-Ono-Band-de-John-Lennon-300x300.jpg%3Fxid%3D699005&xid=699005)
Um pequeno texto sobre o disco:
Em 1970, “John Lennon/Plastic Ono Band” surge como um dos grandes discos do rock. A crueza das melodias, a concisão das letras, os arranjos mínimos, o grito primal transportado do divã de Arthur Janov para o estúdio, os temas cruciais que afligiam o artista e sua geração.
Após a dissolução dos Beatles, ninguém (nem o George Harrison de “All Things Must Pass”, nem o Paul McCartney de “Band on the Run”, muito menos Ringo Starr) fez nada parecido.
E ainda havia “God”, em cuja letra negava tudo e todos. A religião, os mitos, os heróis, os ídolos. Elvis, Dylan, Beatles – ninguém é poupado.
Na parte final da canção, John pronuncia a frase que se tornaria emblemática para uma geração: o sonho acabou.
As ideias generosas que marcaram a década de 1960 não seriam postas em prática num mundo pragmático e desigual.
E o vídeo com a canção "God":
Comentários