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SILVIO OSIAS

Live dos 78 anos de Gil foi belo tributo à música do Nordeste

Publicado em 27/06/2020 às 7:20 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:36


				
					Live dos 78 anos de Gil foi belo tributo à música do Nordeste

Gilberto Gil passou a infância em Ituaçu, no interior da Bahia.

Foi lá que ele disse que queria ser "musgueiro".

Foi lá que ele ouviu Luiz Gonzaga, sua primeira grande referência musical.

Os ritmos nordestinos, esses que Gonzaga botou no mapa da música popular brasileira, nunca mais saíram da sua vida.

Gil os leu, releu e reverenciou desde que se tornou um "musgueiro".

O Nordeste e sua música estão presentes na formulação do Tropicalismo, na gestação do movimento. Tanto as guitarras dos Beatles quanto os sons que ele ouviu de perto na Banda de Pífanos de Caruaru, nos idos de 1967.

Nesta sexta-feira (26), o artista comemorou seus 78 anos com uma live na casa onde está recolhido por causa da pandemia, na região serrana do Rio.

Num show que se estendeu por quase duas horas, Gil seguiu um roteiro parecido com o que vimos tantas vezes nas temporadas juninas que realizou a partir do ano 2000.

Baião, xote, marchinha, música de duplo sentido - havia um pouco de tudo isso nessa noite que recriou o clima e o ambiente das nossas noites juninas do Nordeste.

Presencialmente privados delas nesse ano de 2020, podemos dizer que as reencontramos na live de Gil.

Foi uma festa em família. O artista e seus filhos. José na percussão, Bem na guitarra, Nara nos vocais, Preta fazendo dois números com o pai, Bela convocando para as doações que serão direcionadas à cadeia produtiva dos que trabalham com shows e agora estão parados.

Dois músicos se juntaram no palco à Família Gil: o percussionista Jorginho Gomes, que vem de longe, do tempo dos Novos Baianos, e o sanfoneiro Mestrinho, da nova geração de grandes acordeonistas brasileiros.

O sacro e o profano que se fundem nas festas de Santo Antônio, São João e São Pedro estavam naquele palco caseiro, sintetizados por Gil em sua festa de aniversário.

No final, ele mencionou nomes e mais nomes dos que fizeram a música nordestina ser o que ela é.

Tinha lágrimas nos olhos quando fechou a longa lista com Dominguinhos, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.

Nós também tínhamos.

Gilberto Gil, esse artista imenso, é uma das belezas do Brasil.

Imagem ilustrativa da imagem Live dos 78 anos de Gil foi belo tributo à música do Nordeste

Silvio Osias

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