SILVIO OSIAS
Manfredo Caldas e o amor ao cinema
Publicado em 27/11/2016 às 9:17 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:49
A notícia triste chegou na sexta-feria (25) à noite através de uma mensagem de Marcus Villar:
Manfredo fez a viagem dele!
Morreu Manfredo Caldas. O montador, o realizador, o militante comunista. O amigo querido.
Na minha memória afetiva, Manfredo está associado a muita gente e muita coisa boa. Sobretudo no período em que voltou a morar em João Pessoa, nos anos 1980.
Seu irmão Hugo, amigo de Paulinho da Viola e de Archidy Picado. Vladimir Carvalho, claro!, Erialdo Pereira, com quem dividiu um quarto de pensão no Rio do final dos anos 1960. O Nudoc, a última semana do Rex, as conversas sobre Cuba, a militância. Mas, principalmente, o amor ao cinema, que manifestávamos falando de filmes.
Às vezes, um filme obscuro, pouco lembrado, como Os Visitantes, de Kazan, que adoro. E ele adorava.
Na estreia do seu média sobre a nau catarineta, ao término da sessão, eu disse que havia gostado muito, e ele resumiu:
Assumi o vídeoclipe!
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