SILVIO OSIAS
Milton: "Nosso lance mesmo era fazer música. Simples assim"
Publicado em 21/08/2019 às 6:59 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:40
Trago hoje uma breve conversa do colunista com Milton Nascimento, que se apresenta nesta quinta-feira (22) no Teatro A Pedra do Reino, em João Pessoa, com o show Clube da Esquina:
O que há de fusion no álbum Clube da Esquina, o primeiro? Se falava que o disco trazia um certo pioneirismo na área.
Sabe que a gente nunca fez nada assim muito pensado? As coisas sempre aconteceram naturalmente. Nosso lance mesmo era fazer música. Simples assim.
O que dizer da relação do Clube 1 com o cenário político do Brasil daquela época?
Talvez a gente esteja vivendo momentos muito próximos um do outro.
Qual o papel de Lô Borges na criação do álbum?
Sem Lô Borges não teríamos o Clube da Esquina. Foi da minha união com ele que a gente conseguiu fazer tudo isso que está aí até hoje.
O Clube 2 é a melhor síntese da sua música e também do encontro desses amigos em torno desse conceito do Clube da Esquina?
Eu sou muito feliz com as coisas que o Clube da Esquina trouxe para a nossa vida. Jamais poderia imaginar que viveria tantas coisas através dele.
Como é revisitar o Clube da Esquina?
Uma emoção muito grande. A gente acabou de voltar de uma turnê de nove países com o Clube. E isso depois de ter feito esse show em várias cidades do país. A recepção tem sido uma coisa que jamais vamos esquecer.
Um grande país eu espero do fundo da noite chegar. O verso continua atual?
Eu espero que sim, apesar de tudo o que anda acontecendo, né?
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