SILVIO OSIAS
Mônica Salmaso encanta interpretando música pouco conhecida de Gilberto Gil. Veja e ouça
Publicado em 22/04/2021 às 6:38 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:51
"Tanta gente, e estava tudo vazio Tanta gente, e o meu cantar tão sozinho" Gilberto Gil
Dia Dorim Noite Neon, de 1985, está entre meus álbuns favoritos de Gilberto Gil.
É nele que tem o hit Nos Barracos da Cidade. E é nele também que está a Oração Pela Libertação da África do Sul.
No início de 1986, entre João Pessoa e o Recife, de certo modo, me juntei à turnê.
Foi quando, numa conversa em Olinda, ouvi de Gil que "todo mundo é socialista de coração". Era o tempo de grandes conversas políticas sobre a terceira via.
Febril, uma das faixas menos conhecidas do disco, sempre me foi muito cara.
É uma canção sobre a solidão do artista no palco, na definição do próprio Gil.
Febril e Bastidores, de Chico Buarque, são canções irmãs, ainda nas palavras do autor.
Agora, tantos e tantos anos depois, Febril me reaparece na voz de Mônica Salmaso, essa cantora que eu adoro.
O registro, que me emocionou muito, está no Ô de casas, projeto que Mônica mantém durante a pandemia.
Ela é acompanhada pela guitarra de Rô Fonseca.
Febril no registro de Gil.
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