SILVIO OSIAS
Morreu o Bispo Tutu. Foi um homem imprescindível. Gilberto Gil fez música para ele. Ouça
Publicado em 26/12/2021 às 9:58
Há homens que lutam um dia e são bons. Há os que lutam um ano e são muito bons. Mas há os que lutam a vida inteira. Esses são os imprescindíveis.
Estou recorrendo à memória para fazer a citação. Mas é mais ou menos assim. O autor é o Bertold Brecht, o grande dramaturgo alemão.
Foi a definição de Brecht que me veio à mente quando soube, neste domingo (26), da morte do bispo Desmond Tutu. O bispo de 90 anos foi um desses homens imprescindíveis. E eles são poucos.
Desmond Tutu lutou bravamente contra o apartheid, o regime racista de minoria branca que, por mais de 40 anos, oprimiu os negros da África do Sul.
Grande voz pela libertação de Nelson Mandela, notável defensor dos direitos humanos, cidadão engajado nas causas mais nobres do planeta, o Bispo Tutu, por tudo isto, recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
Sua morte encerra uma longa trajetória que orgulha e estimula os verdadeiros homens humanos.
Em 1985, na Oração Pela Libertação da África do Sul, Gilberto Gil fez uma homenagem ao Bispo Tutu. Ouça.
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