SILVIO OSIAS
No Dia do Músico, saudades de Tom Jobim, saudades do Brasil
Publicado em 22/11/2020 às 15:22 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:54
Tom Jobim compôs muito, e suas músicas têm dezenas, centenas, creio que milhares de gravações pelo mundo.
Mas sua discografia é pequena, se pensarmos somente nos discos solo e autorais. Pouco mais de 10 títulos, de The Composer of Desafinado Plays a Antônio Brasileiro.
A grande maioria, gravou nos Estados Unidos. Quando Tom morreu, alguém disse que as gravadoras brasileiras não o gravavam, mas depois lançavam o disco por aqui ou - pior - distribuíam o repertório em coletâneas infames.
Se sairmos dos títulos solo e autorais, aí a lista é extensa: gravações ao vivo, trabalhos com outros artistas, trilhas, edições póstumas, tributos.
Quando me perguntam qual o disco da minha preferência, não tenho dúvida: Matita Perê, de 1973. É nele que está Águas de Março. É nele que Tom registrou a suíte A Casa Assassinada, escrita a partir de Chora Coração, tema composto em parceria com Vinícius de Moraes. Alternando canções com música instrumental, Jobim vai do popular ao erudito.
Aqui, Chora Coração é executada pela Orquestra Sinfônica de São Paulo.
Comentários