SILVIO OSIAS
O Primeiro Homem fará justiça ao Armstrong da vida real?
Publicado em 18/10/2018 às 7:01 | Atualizado em 30/08/2021 às 23:37
Em julho de 1969, eu tinha dez anos.
Na quarta-feira 16, acompanhamos pelo rádio o lançamento do foguete Saturno com a nave Apolo 11.
Quinta, sexta, sábado. Eram muitas notícias. Grande expectativa.
No domingo 20, a Lua estava em quarto crescente.
No início da noite, olhei bem para ela pelo telescópio do meu pai, que se dedicava à astronomia.
Bem mais tarde, naquele dia histórico, vimos pela televisão. Ao vivo, numa transmissão tão precária quanto inesquecível.
Armstrong desceu cuidadosamente pela escadinha do módulo lunar e pisou no solo do nosso satélite natural. Depois dele, Aldrin, seu companheiro de viagem. Collins, o terceiro homem, ficou na nave mãe.
Feito extraordinário do homem e da ciência, fechando aquela década de tantas convulsões e muitas ideias generosas.
Neil Armstrong é o nome dele. Sou contemporâneo da sua missão pioneira. Ainda que com meus olhos infantis.
Agora, 49 anos depois, temos a sua história contada no cinema, no filme O Primeiro Homem, que estreia nesta quinta-feira (18).
Vou ver.
Espero que o Armstrong da ficção faça justiça ao Armstrong da vida real.
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