SILVIO OSIAS
Qual o melhor disco de Tom Jobim? Fico com "Matita Perê". Ouça.
Publicado em 25/01/2017 às 14:12 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:46
Volto a Antônio Carlos Jobim, que, se estivesse vivo, faria 90 anos nesta quarta-feira (25).
Jobim compôs muito, e suas músicas têm dezenas, centenas, creio que milhares de gravações pelo mundo.
Mas sua discografia é pequena, se pensarmos somente nos discos solo e autorais. Pouco mais de 10 títulos, de The Composer of Desafinado Plays a Antônio Brasileiro.
A grande maioria, gravou nos Estados Unidos. Quando Tom morreu, 22 anos atrás, alguém disse que as gravadoras brasileiras não o gravavam, mas depois lançavam o disco por aqui ou - pior - distribuíam o repertório em coletâneas infames.
Tenho toda a discografia de Jobim, e nada me desagrada. Se sairmos dos títulos solo e autorais, aí a lista é extensa: gravações ao vivo, trabalhos com outros artistas, edições póstumas, tributos.
Quando me perguntam qual o disco da minha preferência, não tenho dúvida: Matita Perê, de 1973. É nele que está Águas de Março. É nele que Tom registrou a suíte A Casa Assassinada, escrita a partir de Chora Coração, tema composto em parceria com Vinícius de Moraes. Alternando canções com música instrumental, Jobim vai do popular ao erudito. É disco seminal!
Aí está a capa.
E aí está Matita Perê, o álbum completo.
Vamos ouvir?
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