SILVIO OSIAS
Se CHAPLIN é gênio, TEMPOS MODERNOS é clássico absoluto
Publicado em 02/12/2018 às 13:54 | Atualizado em 30/08/2021 às 23:37
Revi um dos meus filmes prediletos. Boa cópia em BD.
Tempos Modernos é de 1936.
É um clássico absoluto do cinema.
Uma extraordinária sátira da mecanização, Tempos Modernos confirma o ápice da criação chapliniana, diz Jean Tulard no seu dicionário de cineastas.
Tempos Modernos retrata o tempo em que foi feito (os EUA da Depressão) e o engajamento político do artista. Mas o seu humanismo e a sua infinita beleza estética colocam o filme num patamar de permanência que o faz eterno. Ao menos enquanto houver excluídos no mundo.
Tempos Modernos tem grandes imagens, grandes sequências. Selecionei quatro momentos.
Uma das imagens icônicas do cinema:
Carlitos é engolido pela máquina.
Outra imagem inesquecível:
Carlitos, acidentalmente, levanta uma bandeira vermelha e é confundido com um líder operário.
Carlitos canta. As palavras não importam.
Na luta de Chaplin com o cinema sonoro, o gestual explica tudo.
The end.
Carlitos e a órfã (Paulette Goddard).
"Teus sapatos e teu bigode caminham numa estrada de pó e de esperança" (Drummond).
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