CULTURA
Skank igual, mas diferente
Com 22 anos de carreira, onze discos e cinco DVDs na praça, grupo musical Skank se apresenta nesta sexta-feira (12) em João Pessoa.
Publicado em 12/07/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:29
"Ele ficou indignado,/eu fiquei indignado,/a massa indignada", dizia o primeiro sucesso da carreira do Skank. 'In(dig)Nação', hino que embalou a geração 'cara-pintada' que foi às ruas pedir o impeachment do presidente Collor, embala hoje, em João Pessoa, uma nova geração de mascarados que chamou a atenção até do mais pacato cidadão brasileiro.
"Sentimos que algumas músicas são atemporais. Faríamos tudo isso hoje novamente", declara o tecladista Henrique Portugal, que após a apresentação da Prima Facie, às 22h, sobe ao palco da Domus Hall junto com Samuel Rosa (guitarra e voz), Leo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferreti (bateria).
"Estamos sempre navegando entre revisitar sucessos do passado e trazer coisas novas", reflete Portugal, explicando uma fase marcada pelo lançamento de Skank 91 (Sony Music), álbum que reúne as primeiras gravações da banda mineira.
"Desde o início acreditávamos que para dar certo devíamos fazer algo diferente. Acho que essa ideia continua até hoje, de sempre procurar algo novo e diferente para surpreender sempre", reitera o tecladista.
Com 22 anos de carreira, onze discos e cinco DVDs na praça, o Skank já passou por várias fases, do reggae e do ska ao britpop.
Segundo Henrique Portugal, estas fases refletem as influências de cada um dos membros do quarteto. "São mudanças naturais de quatro pessoas que tiveram origens diferentes, mas referências parecidas. Começar a trabalhar com uma referência musical que ainda não havia sido explorada no Brasil foi um grande risco que acabou dando certo".
Sobre João Pessoa, o músico garante que tem boas lembranças. "O nossos fãs paraibanos sempre nos recebem muito bem. Esperamos que o público se divirta tanto quanto nós nos divertimos no palco".
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