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CULTURA

'Thriller' bem brasileiro

Paraibana Andrea Nunes tem se destacado como autora de romances policiais eletrizantes, filão que brota aos montes nos países nórdicos.

Publicado em 16/05/2014 às 8:00

Titular da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público em Pernambuco, onde atua no combate à corrupção, a paraibana Andrea Nunes tem se destacado como autora de romances policiais eletrizantes, filão que brota aos montes nos países nórdicos (vide os suecos Stieg Larsson, Lars Kepler e o norueguês Jo Nesbo), mas é pouco difundido entre autores nacionais, pelo menos da maneira como Nunes escreve seus livros, repletos de ação, suspense e enigmas, bem ao estilo Dan Brown (O Código da Vinci).

Nesta sexta-feira, ela lança A Corte Infiltrada (Carpe Diem, 222 págs.), seu segundo thriller, no Zarinha Centro de Cultura, em João Pessoa, a partir das 19h. Na obra, um jornalista e uma noviça unem forças para descobrir o que está por trás da morte de um mestre budista. O mistério envolve o sistema de telecomunicações no Supremo Tribunal Federal, um mosteiro budista em Pernambuco e pesquisas avançadas em neurociência, enredo que Andrea Nunes tramou em dois anos, entre pesquisas e escrita.

“A Corte Infiltrada mantém a narrativa recortada e dinâmica de O Código Numerati, utilizando turn points (os momentos de virada da trama), surpresas e reviravoltas. Mas as tramas são bem distintas, assim como os personagens”, diz, comparando seu novo livro com o anterior.

A história é pura ficção - ela avisa no começo da obra - mas a tecnologia, descobertas e fatos históricos são bem reais. “Os avanços em neurologia se baseiam em pesquisas verdadeiras, feitas em universidades americanas, e a possibilidade de manipular o cérebro baseado em tais descobertas é real”, explica. “O ambiente do STF e seus anexos e dependências são descritos conforme a realidade, mas o sistema de telecomunicações é fictício. O mosteiro budista é uma compilação de mosteiros budistas já visitados por mim. Fui a todos os lugares reais descritos na trama”.

Ela conta que a narrativa ficcional ambientada em um lugar real - se esse lugar for interessante e tiver o que mostrar -, “é uma mistura boa que atiça a imaginação do leitor e o estimula a conhecer as riquezas de locais que ele não conhece”.

Apaixonada pela pesquisa para compor suas obras, Andrea reconhece que a coleta de dados é difícil, mas ela nunca pensou em desistir. “Sou meio obsessiva por qualidade e verossimilhança”, admite. “Sou capaz de passar semanas lendo dezenas de páginas em busca de informações que vão render duas ou três linhas no livro. Mas acho que isso proporciona um diferencial à obra”.

A Corte Infiltrada é dedicada ao pai de Andrea, o professor Jáder Nunes, ex-reitor da UFPB, que morreu em dezembro do ano passado. Embora, no livro, a protagonista passe por um luto, essa passagem não é reflexo da vida real, garante. “O livro já estava pronto quando papai faleceu”, informa. “Ele, inclusive, o leu, adorou, disse que era a melhor coisa que eu tinha escrito, corrigiu, brigou com vírgulas e inventou maiúsculas. E não era coisa de pai, mas sim de um dos meus leitores mais exigentes”.

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Jornal da Paraíba

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