Tom Jobim universal e revisitado

Considerado o maior expoente de todos os tempos da música brasileira, o repertório de Tom Jobim (1927-1984) não precisa de teorias ou análises.

“Como dizia o próprio Tom, a linguagem musical basta. A gente agrega algum material visual, fotografias, capas de disco, alguns documentos, mas deixamos o material falar por si”, explicou ao G1 o cineasta Nelson Pereira dos Santos, que lança (junto com neta do músico, Dora Jobim) A Música Segundo Tom Jobim, longa que revisita o repertório do maestro sem entrevistas, narrações ou textos – apenas com imagens e canções.

O documentário entra em cartaz nesta sexta no CinEspaço, em João Pessoa.

A produção mostra um apanhado de shows e gravações de bastidores, tudo editado em ordem “mais ou menos” cronológica, segundo o diretor. Frank Sinatra, Judy Garland, Ella Fitzgerald e Dizzy Gillespie são alguns dos nomes consagrados que deram voz ao Tom lá fora e estão no filme.

“Universalidade" é a definição do cineasta. "Ele agregou o jazz e a música brasileira, de forma combinadíssima. É pura contemplação de pessoas que cantam, e muito bem, o repertório do Tom Jobim.”

Nelson também lançará A Luz do Tom, baseado no livro Antônio Carlos Jobim: um homem iluminado (Nova Fronteira). Apesar de finalizado, ainda não tem data de estreia.