CULTURA
Totonho lança concurso para escolher roteiro de videoclipe
Roteiro é para videoclipe da música 'Tem Mais Igreja do que Supermercado'.
Publicado em 22/06/2021 às 13:56
O cantor Totonho lançou um concurso para escolher o roteiro do videoclipe da música 'Tem Mais Igreja do que Supermercado'. A competição é realizada em parceria com o cineasta e produtor cultural Carlos Dowling.
A proposta vencedora será considerada para gravação do videoclipe e receberá prêmio em dinheiro no valor de R$ 500,00. A ideia do concurso surgiu de conversas e dilemas sobre como produzir um videoclipe em tempos de Pandemia, onde as condições se tornam mais difíceis por conta das medidas de distanciamento social para prevenir a proliferação da Covid-19.
A iniciativa tem patrocínio da Lei Aldir Blanc Paraíba através do Edital Margarida Cardoso, para projetos de videoclipes e filmes de curta-metragem. Totonho destaca que a proposta não é apenas promover uma consultoria para agregar ideias, mas promover uma interação com a equipe do videoclipe.
“Gostaríamos que houvesse um melhor compartilhamento da obra, uma interatividade. Em tempos de crise a necessidade gera outras filosofias, outras políticas, levantes, buscas de alternativas”, explicou o músico paraibano.
Inscrições
Os interessados podem se inscrever até o dia 6 de julho pelo e-mail [email protected] tendo como assunto: TEM MAIS IGREJA DO QUE SUPERMERCADO: [Nome da/do concorrente].
No site oficial, estão divulgadas as informações sobre o modelo de roteiro e também acesso à letra da canção e à música gravada.
A música
A canção 'Tem Mais Igreja do que Supermercado' foi composta em 2010 e apresentada ao publico pela primeira vez em abril do mesmo ano, num show na cidade de Catolé do Rocha, alto Sertão da Paraíba. Desde então, a música foi cantada e performada em diversos outros shows e apresentações musicais, mas só viria a virar faixa de um álbum de estúdio de Totonho em 2018, com o lançamento de 'Samba Luzia Gorda'.
A letra aborda as manifestações de religiosidade, muito genuínas da cultura paraibana, nordestina e brasileira, em paralelo à ascensão de igrejas cristãs que promovem a mercantilização da crença e atuam na mesma lógica de empresas privadas, transformando a Fé num excelente negócio.
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