CULTURA
'Tropa de elite 2' chega a 2,4 milhões e bate abertura de 'Homem-Aranha'
Longa de José Padilha foi o mais visto na estreia e arrecadou R$ 14 milhões. De sexta a domingo, público foi de 1,3 milhão, quarto maior desde 2000.
Publicado em 14/10/2010 às 9:50
Do G1
O filme "Tropa de elite 2", que estreou na última sexta-feira (8), acumulou público de 2,4 milhões de espectadores até o final do feriado, nesta quarta. As informações são da assessoria de imprensa do filme.
De acordo com dados atualizados do boletim Filme B, "Tropa 2" registrou público de 1,3 milhão de espectadores de sexta a domingo, com bilheteria de R$ 14 milhões.
O resultado coloca o filme de José Padilha na quarta colocação entre as maiores aberturas de cinema no Brasil nos últimos dez anos, à frente, entre outros, do primeiro "Homem-Aranha" e "Eclipse".
Nas primeiras posições estão "Homem-Aranha 3", com 1,71 milhão de espectadores, "Lua nova", com 1,41 milhão, e "Homem-Aranha 2", com 1,36 milhão.
Informações divulgadas na última segunda-feira davam conta de que "Tropa 2" teria feito público de 1,25 milhão de espectadores. O salto para 1,3 milhão se deve à contabilização de salas que ainda não haviam divulgado seus resultados.
Com esses número, "Tropa de elite 2" já pode ser considerado também como a maior estreia nacional de 2010, superando as sagas espíritas "Chico Xavier" e "Nosso lar", que foram vistas no primeiro final de semana por 590 mil e 560 mil, respectivamente.
Pirataria
Continuação do longa de 2007, premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim, "Tropa de elite 2" mostra seu protagonista, o policial do Bope Nascimento (Wagner Moura), combatendo novos inimigos: políticos corruptos e as milícias que agem nas favelas cariocas.
A segunda parte do longa dá um salto de 15 anos em relação à trama oirginal e traz o ex-capitão do Bope, promovido a subsecretário da Segurança Pública, também em confronto com um ativista dos direitos humanos, vivido pelo ator Irandhir Santos.
"Tropa 2" foi lançado sob forte esquema antipirataria, que incluiu instruções do Bope segundo o diretor José Padilha. Além de não ter produzido cópias digitais, somente película, a sessão première no Teatro Municipal de Paulínia, no interior paulista, incluía revista em bolsas com apreensão de câmeras e celulares de convidados, além e portas com detectores de metais na sala de exibição.
Segundo o diretor, tanta precaução se referia ao "trauma" sofrido em 2007, quando o filme foi pirateado e se tornado fenômeno nos camelôs. Estima-se que 11 milhões de pessoas tenham assistido a um DVD pirata do filme antes de sua estreia.
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