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CULTURA

'Tudo que Deus Criou' faz sua estreia em Campina Grande

Driblando todas as diversidades, primeiro longa-metragem do paraibano André da Costa Pinto, faz a sua estreia hoje.

Publicado em 19/02/2015 às 13:11 | Atualizado em 21/02/2024 às 16:17

Geralmente, as produções audiovisuais paraibanas consistem em esforços hercúleos para sair do papel. Problemas que vão desde a falta de profissionalização em determinadas áreas, passando pela falta de apoio monetário, até a distribuição e exibição do produto final são comuns no cenário.

Driblando todas as diversidades, Tudo que Deus Criou (Brasil, 2012), primeiro longa-metragem do paraibano André da Costa Pinto, faz a sua estreia nesta quinta-feira no circuito comercial, em Campina Grande.

"Foi um filme que abriu a cadeia produtiva da Paraíba e marca um momento ótimo que o nosso cinema vive", admite o diretor, em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA. "Não é fácil entrar no circuito. Para isso, é preciso desembolsar uma certa quantia, já que é caro fazer isso. Tem que pagar a distribuidora que irá negociar com as salas de cinemas. E nós entramos com 10% do valor total para isso acontecer. Ressalto que 10% é a menor porcentagem necessária".

Com um orçamento de R$ 150 mil, o filme conta a história de um jovem (o estreante Paulo Philippe, que depois faria Ferrolho, de Taciano Valério), que convive com a necessidade de sustentar a família de classe média baixa, dentre traumas e obstáculos. Ele também se envolve em uma espécie de triângulo amoroso, onde uma das suas pontas há uma deficiente visual (vivida pela atriz Letícia Spiller) e na outra um vizinho (Paulo Vespúcio).

O elenco ainda conta com nomes como a veterana Maria Gladys e Guta Stresser (a Bebel de A Grande Família).

"Tenho a melhor expectativa possível, ainda mais porque é um filme de longa-metragem, gravado todo em Campina Grande", aponta André. "É voltar para mostrar para os campinenses o que temos de melhor, que tudo foi produzido por gente nossa".
Tudo que Deus Criou estreou no Brasil no final do mês passado e se encontra em cartaz no Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e Aracaju (SE). Segundo o diretor, a produção acumulou vários prêmios nos festivais nacionais, dentre os mais recentes os troféus de Melhor Filme, Roteiro, Direção e Conjunto de Atuações no Festival de Cinema de Cabo Frio (RJ) 2014.

"O trabalho está rendendo frutos. Vou dirigir um programa de Geraldo Azevedo no Canal Brasil e está em negociação a direção de um documentário sobre Paulinho da Viola", revela André da Costa Pinto.

Atualmente, o diretor finaliza outro longa de ficção: O Tempo Feliz que Passou, gravado em Barra de São Miguel, no Cariri paraibano, novamente com a atriz Guta Stresser no elenco. (Com informações de Renato Gallotti)

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Jornal da Paraíba

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