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CULTURA

Um balanço do Cineport

6° Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa terminou no domingo (13) na capital após 10 dias de cinema, música e arte.

Publicado em 15/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 19/01/2024 às 15:19

“O festival acontece com dois propósitos principais: um é divulgar as produções de língua portuguesa, o outro é a produção audiovisual paraibana”, analisou Mônica Botelho, coordenadora-geral do 6° Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa (Cineport), que terminou no último domingo, em João Pessoa, após 10 dias de cinema, música e arte.

De acordo com Botelho, a contribuição do Cineport foi marcada pelos filmes mais autorais, do ponto de vista estético. Já no ponto de vista físico, houve mudanças de estrutura na Usina Cultural Energisa, onde a Tenda Andorinha foi colocada onde se faziam shows nas outras edições. Para a coordenadora, adaptar uma sala de cinema é sempre complicado, o que gerou os atrasos nos primeiros dias para depois seguir em um “ritmo mais tranquilo”.

Em números, o evento contou com um público de cerca de 30 mil pessoas, a participação de 155 produções lusófonas, entre curtas, médias e longas-metragens, quatro exposições (sendo duas vindas de Portugal), quatro performances teatrais e 13 apresentações musicais, com destaque para a fadista Carminho e bandas paraibanas como Cabruêra.

“Há mais de um ano que o Cabruêra não se apresentava em João Pessoa. Eles fazem um show que é tradição no Cineport”, avalia Botelho. “Fizemos um foco em Portugal também, o país homenageado da edição, com um maior número de atrações”.

Dentre os longas exibidos, os destaques foram os filmes que não entraram no circuito comercial local, a exemplo do português Tabu, de Miguel Gomes, e dos nacionais Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro, e O Que Se Move, de Caetano Gotardo, além do paraibano Bat-Guano, de Tavinho Teixeira. “O público paraibano é apreciador de cinema”.

RESULTADO PRÁTICO
Uma outra contribuição importante que o festival gerou durante sua programação foi o Encontro Nacional dos Polos e Arranjos Produtivos do Audiovisual, realizado no Hotel Skyler, em João Pessoa.

Participaram da reunião vários gestores do país, realizadores do audiovisual, representantes do governo federal, do governo estadual e da prefeitura municipal da capital paraibana, dentre outros.

O encontro resultou na chamada Carta de João Pessoa com metas para o audiovisual brasileiro. No documento, foram lançadas as bases iniciais para a formação de uma Rede de Cooperação de Arranjos Criativos e Produtivos Locais do Setor Audiovisual.

“Esse é o resultado prático do festival”, aponta Mônica Botelho. “Os festivais de cinema são geralmente provocadores e os legados que eles podem deixar são como esta Carta de João Pessoa”.

Confira abaixo os vencedores:

Troféu Energisa
Melhor Filme: Desejo do Morto, de Ramon Porto da Mota

Menção Honrosa: Capela, de Ramon Batista
Andorinha Curta
Melhor Animação: Linear, Amir Admoni

Melhor Documentário: A Comunidade, Salomé Lamas

Melhor Ficção: Mulher Mar, de Filipe Pinto e Pedro Pinto
Andorinha Criança
Melhor Animação: Meu Pé de Laranja Lima, de Marcos Bernsteian

Imagem

Jornal da Paraíba

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