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CULTURA

Um bardo de muitos séculos

Filmes, livros e peças teatrais relembram os 450 anos de nascimento do escritor inglês William Shakespeare. 

Publicado em 23/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 23/01/2024 às 11:56

Há uma estranha coincidência na biografia de William Shakespeare (1564-1616): ele nasceu e morreu no mesmo dia, 23 de abril. As comemorações que ocorrem a partir de hoje, 450 anos de nascimento do Bardo, seguem até 2016, ano em que se celebra os quatro séculos de sua morte.

Morte que ainda não foi constatada nos palcos: a obra do inglês, que já foi lida de joelhos por dramaturgos brasileiros, assustados pela autoridade de Shakespeare reforçada pela de sua principal tradutora no Brasil, a crítica teatral Bárbara Heliodora, tornou-se um organismo vivo que se multiplica por adaptações cada vez mais populares.

Na Paraíba, um exemplo recente é o espetáculo Outra História de Romeu e Julieta, da Nós 2 Cia. de Teatro, que ficou em cartaz durante todo o mês passado em João Pessoa e marcou os 19 anos do Teatro Ednaldo do Egypto. Na montagem de Flávio Lyra e Nyka Barros, o mais famoso texto de Shakespeare ganha uma versão na qual os dois pombinhos são de clãs políticos rivais.

A própria Heliodora, agora aposentada da crítica, está se encarregando de aliviar a dimensão canônica do poeta e dramaturgo inglês e trazê-lo mais para perto do público: entre os lançamentos que lembram os 450 anos (conheça alguns títulos que já saíram), chega às prateleiras, em agosto, a obra Todas as peças de Shakespeare - O essencial para conhecer e amar a obra do maior dramaturgo de todos os tempos (Edições de Janeiro), um dos três livros que ela tem na manga para apresentar o autor aos novos leitores.

O pernambucano José Luiz Passos também aproveitou a nova onda shakespeariana no mercado para reeditar o seu Romance com Pessoas (2007), ensaio em que analisa a influência de Shakespeare na literatura de Machado de Assis. Para o vencedor do Prêmio Portugal Telecom, em 2013, e do Prêmio Brasília, este ano, o inglês é o principal modelo para a “sondagem da vida interior e do engano moral” de Machado. A edição ampliada ganhou o selo da Alfaguara.

O Instituto Shakespeare Brasil está organizando o seu primeiro livro, um volume com pesquisas e trabalhos de professores, alunos de pós-graduação, atores e diretores, programado para ser lançado no final do ano.

Lançado durante a 8ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, no ano passado, Adaptação Intercultural: O Caso Shakespeare no Cinema Brasileiro (2013), pesquisa do paraibano Marcel Vieira, professor do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), é outra boa dica de leitura nesta data.

Imagem

Jornal da Paraíba

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