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CULTURA

Uma cultura de dar 'olé'

Depois da Cróacia, o Vida e Arte traz mais sobre a cultura do México, país que enfrenta o Brasil nessa terça-feira (17).

Publicado em 17/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 30/01/2024 às 14:43

Semana passada, o Brasil enfrentou a Croácia na Copa do Mundo e conhecemos aqui o que os nossos primeiros adversários carregavam na bagagem além dos famosos uniformes de tolha de mesa.

Agora é a vez do México: o que o país mais 'arriba' da América Latina põe em campo quando o assunto é arte e cultura? O senso comum há de se lembrar das produções para a televisão, sobretudo as novelas que rivalizam com as brasileiras em fama e número de espectadores.

Engana-se, porém, quem pensa que a chorumela é um traço predominante nas telas do país. Para começar, do segmento latino da indústria cinematográfica, os mexicanos são talvez os que mais conseguiram rivalizar com o monopólio de Hollywood e emplacar bons filmes e grandes cineastas no circuito, a exemplo de três diretores lembrados com o Oscar: Alfonso Cuarón (Gravidade), Alejandro González Iñaritu (Babel) e Guillermo Del Toro (O Labirinto do Fauno).

Desta cepa, como não lembrar de Guillermo Arriaga (que fez dobradinha com Iñaritu em Amores Brutos e 21 Gramas), diretor e roteirista que também se dedica à literatura e é um dos jovens nomes de uma tradição que mereceu o Nobel em 1990 pelo trabalho de um dos maiores poetas da língua espanhola: Octavio Paz, o pai de todos os escritores mexicanos contemporâneos, segundo o chileno Roberto Bolaño (1953-2003), que ambienta no México algumas de suas obras-primas, como Os Detetives Selvagens (1998) e 2666 (2004).

Há outras jovens expressões, como a romancista Valeria Luiselli, cuja prosa carrega no sangue uma genealogia riquíssima, vinda de escritores como Juan Rulfo (autor de poucos, mas valiosos livros) e Carlos Fuentes (que morreu há dois anos e é uma das perdas irreparáveis da entrada desta década).

Nas artes plásticas, as cores de Frida Kahlo dão o tom de uma cultura fortemente influenciada pela ancestralidade indígena. Frida, vinculada ao surrealismo, apesar de suas reservas quanto à corrente, teve presença forte na história por seu posicionamento feminista. A biografia dela se cruzou com outro patrimônio da arte mexicana: Diego Rivera, um dos mais famosos nomes do movimento muralista, protagonizado pelo colega José Orozco, que teve como traço predominante da obra a revolução.

A música mexicana agrega vertentes de uma nação com vocação para o pop (vide sua culinária, reproduzida em todas as partes do globo). Duas bandas se destacam no contexto atual: os indies do Café Tacvba (que vieram ao Brasil em abril, para o Lollapalooza) e os pesadões do Molotov (que já faturaram quatro vezes no Grammy Latino).

Um dos fenômenos derivados da televisão é a banda RBD, que está extinta desde 2009 mas comemora os dez anos de surgimento em 2014. A cantora Dulce María, líder da formação original, segue em carreira solo e está com CD novo. É aclamada como uma nova Thalía.

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Jornal da Paraíba

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