icon search
icon search
icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Varadouro Cultural pretende movimentar as engrenagens criativas da capital

Publicado em 15/04/2012 às 8:00


Seguindo o modelo de polos de desenvolvimento como o Porto Digital, em Recife (PE), o Varadouro Cultural também pretende movimentar as engrenagens criativas de João Pessoa na área de produção de tecnologia.

O Figgo, por exemplo, é um software desenvolvido pelo Coletivo Mundo que já está em fase de teste e tem por finalidade o aperfeiçoamento da gestão de coletivos culturais, facilitando um processo que os agentes estão chamando de 'cartografia criativa' do Centro Histórico.

"Esta cartografia permitirá a troca de serviços entre os coletivos, atendendo à demanda de toda uma cena de 'economia criativa' que o Varadouro Cultural irradia", aponta André Anterio.

A maior prova desta economia é a vontade expressa por alguns produtores culturais em adotar uma moeda indepentende para intermediar as negociações entre os coletivos. A moeda seria batizada de 'Varadouro' e teria um valor diferente do Real, representado pelo poder de troca conquistado por cada empreendimento cultural.

"O 'Varadouro' (a moeda) teria uma grandeza simbólica e poderia significar um equipamento de som que um coletivo cede para um grupo de teatro realizar uma mostra ou o palco móvel que o grupo de teatro cede para uma banda fazer seu show", explica Alexandre Soares.

A moeda também circularia em eventos que hoje adotam um 'bilhete único' (sistema em que o público pagante de um evento compra o ingresso para uma casa de shows e tem direito a frequentar todas as outras), como o Grito Rock e a Festa da Música, realizados em parceria com o Circuito Fora do Eixo e a Aliança Francesa.

'VIROTE' CULTURAL
Ainda este ano, o Varadouro Cultural quer promover a edição inaugural do 'Virote' Cultural, um festival que importa o conceito das viradas culturais brasileiras e adapta à identidade do Centro Histórico.

"Queremos relacionar o 'Virote' Cultural com este projeto das Tintas Coral, fazendo uma virada de 18 horas ininterruptas com programações em todo o nosso corredor cultural", conta André Anterio.

Segundo ele, o Varadouro Cultural está em diálogo aberto com instâncias do Poder Público como a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e a Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba (Secult).

"Os projetos da Funjope e da Secult sempre acabam convergindo com os nossos, já que o público que participa deles é o mesmo que participa dos nossos", diz Anterio.

Alexandre Soares, porém, lembra: "Ainda falta discutir mais amplamente questões como zoneamento urbano do Centro Histórico, o que envolveria outras instituições como a Semam (Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de João Pessoa), o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e o Iphaep (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba)".

Na opinião de Soares, deveria haver uma legislatura ambiental mais flexível para eventos realizados no Centro Histórico e uma linha de crédito específica para empreendedores que quisessem investir em negócios na região. Além disso, haveria a necessidade de uma mobilização maior dos institutos de patrimônio histórico e artístico no sentido de melhorar a infraestrutura dos prédios históricos, não se limitando apenas às suas fachadas, agora mais coloridas.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp