CULTURA
X-Men - Origens e Garfield estreiam nos cinemas; veja agenda
‘X-Men - Origens: Wolverine’ estreia em JP e CG e o heroi da Marvel tenta vencer seu principal inimigo no momento: a pirataria
Publicado em 01/05/2009 às 9:09
Renato Félix, do Jornal da Paraíba
Ao final da trilogia X-Men, em 2006, ficou evidentemente muito caro renovar o contrato de todos aqueles atores para dar continuidade à franquia. Como, então, fazer um filme dos X-Men sem os X-Men? A Fox buscou a solução óbvia: centrar o foco nos mais famosos deles e colher os coadjuvantes no infinito universo mutante da Marvel Comics.
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O resultado é X-Men - Origens: Wolverine (X-Men Origins - Wolverine, Estados Unidos, 2009, em cartaz em JP e CG, em cópias dubladas e legendadas), o primeiro derivado da trilogia original que sai do forno com a missão de - quem sabe? - iniciar uma nova série com apenas um astro principal. O sucesso do filme nas bilheterias, porém, sofreu duros golpes: primeiro, o vazamento de uma cópia inacabada que se multiplicou pela internet; segundo, a gripe suína, que adiou a pré-estreia do filme no México, um mercado internacional importante.
A ânsia de ver o filme antes de todo mundo e não estar “por fora” fez muita gente se submeter a essa cópia com os efeitos digitais ainda em desenvolvimento, antecipando um filme que iria passar na tela grande poucas semanas depois. Ninguém sabe o impacto disso (para Tropa de Elite, por sorte, não foi nada mal), mas não deve haver muito risco para Wolverine, que descende de uma trilogia bem sucedida artística e financeiramente e não mudou o direcionamento criativo que o personagem vinha tendo.
O filme se baseia, de maneira geral, em duas minisséries em quadrinhos: Origem (2002), roteiro de Paul Jenkins e arte de Andy Kubert, que mostra como o personagem se descobre mutante, e Arma X (1991), roteiro e arte de Barry Windsor-Smith, que mostra como ele teve implantado o esqueleto de adamantium, um supermetal (imagens que já haviam aparecido de leve no excelente X-Men 2, 2003). Também é focado na rivalidade entre Logan (Hugh Jackman, pela quarta vez) e Victor Creed, o Dentes-de-Sabre (Liev Schreiber).
Outros personagens que são figurinhas fáceis dos gibis mutantes também aparecem: Deadpool (Ryan Reynolds), Raposa Prateada (Lynn Collins), Emma Frost (Tahyna Tozzi), Gambit (Taylor Kitsch) e até Charles Xavier dá as caras (Patrick Stewart, mais uma vez no papel). A trama mostra uma equipe de mutantes formada por militares e que é envolvida no projeto secreto Arma X.
Wolverine surgiu meio do nada nos quadrinhos, como um oponente para o Hulk em uma história de 1974. Quando se uniu a uma nova formação dos X-Men, sua personalidade “marrenta” acabou caindo nas graças dos leitores da Marvel - bem na época em que heróis violentos ganhavam popularidade. Hoje, é um dos heróis de HQ mais famosos do mundo.
‘A Festa do Garfield’ traz de volta aos cinemas o popular gato das HQs
O gato gordo, folgado e alaranjado já é uma estrela das histórias em quadrinhos há mais de 30 anos. No decorrer dos anos 1980, estrelou especiais de TV e uma série de animação tradicional. E, em 2004, chegou ao cinema computadorizado, em um filme com atores.
Foi “repaginado” para parecer mais realista, mas logo seu formato habitual também foi aproveitado pelo computador. É o caso de A Festa do Garfield (Garfield’s Fun Fest, Estados Unidos/ Coréia do Sul, 2008, estreia hoje em JP), que foi lançado direto para vídeo nos EUA, mas aqui chega aos cinemas.
Na trama, Garfield e Arlene, sua relutante namorada, participam de um festival que elege o casal mais engraçado. Mas este ano, ela troca o gorducho por outro felino e Garfield fica em apuros. Para dar a volta por cima, ele recruta o cachorro Odie para acompanhá-lo em uma busca por uma lendária “água da diversão”, que, segundo a lenda, foi criada pelo maior comediante do mundo, o sapo Freddy.
Criado por Jim Davis em 1978, Garfield é um prodígio dos quadrinhos que sempre rendeu melhor nos especiais de 25 minutos produzidos a partir de 1982 - o primeiro é Here Comes Garfield, e eles estão disponíveis em coletâneas de DVD no Brasil. A Festa do Garfield, em termos de ambição, está no meio do caminho entre esses especiais e os filmes com atores. Espera-se, apenas, que o espírito iconoclasta da HQ seja mantida aqui, mais do que nos filmes.
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