Xangai, Cátia de França e Khrystal fazem show juntos no Seis e Meia

Renato Félix, do Jornal da Paraíba

Um Seis e Meia diferente esta semana. Não há atração de abertura, local, e uma nacional. São três atrações, cantando juntos e separados em um grande show: o baiano Xangai (foto), a paraibana Cátia de França e a potiguar Khrystal. Depois de se apresentarem em Natal, ontem, eles chegam a João Pessoa, hoje (no MAG Shopping), e em Campina Grande, amanhã (no Centro de Convenções do Garden Hotel). Sempre às 18h30.

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“Nós três somos admiradores uns dos outros”, contou Xangai, por telefone, ainda de Natal. “A energia passa de um para o outro”. Ele conhece Cátia de longa data, desde que se mudou para o Rio de Janeiro em 1973. Ela também tentava a carreira na Cidade Maravilhosa e a identificação surgiu rapidamente e culminou na gravação de “Kukukaya” por ele no disco Cantoria, em 1984, gravado com Elomar, Geraldo Azevedo e Vital Farias.

“Eu tenho uma ligação com Cátia desde os tempos do Rei Davi, do Rei Salomão, de Jesus”, disse Xangai. “Ela é a melhor compositora de música brasileira autêntica. Tem uma energia fantástica, vigorosa”.

Ele também rasgou elogios para Khrystal, de 27 anos. “Ela é jovem, mas é antiquíssima e moderníssima no gosto musical”, disse. A cantora produz um trabalho autoral e de pesquisa de ritmos regionais no Rio Grande do Norte, e, depois do Seis e Meia, parte para shows em Lisboa.

“A gente bebe da mesma fonte. O show é mais um congraçamento, sem aquela coisa de quem vai abrir ou quem é o principal”, concordou Cátia, também de Natal. “E, nesse espetáculo, o sol é Khrystal”.

Cátia (foto) tem feito por cidades do Rio seu show em que une música e recital de poesia. Ela atualmente mora em São Pedro da Serra, distrito de Nova Friburgo, na região serrana do Rio. O show é uma visita da cantora pessoense à velha casa.

O trio volta a se apresentar junto em Mossoró, na sexta. “O show não precisa de muito planejamento”, contou. “São repertórios diferentes, com pessoas diferentes, mas vamos interagindo entre um e outro sem muitas preocupações. Assim é que fica melhor”.

Assim, a camaradagem é a palavra de ordem. “Arte bem feita, quando ela se manifesta, todo mundo gosta”, afirmou Xangai.