CULTURA
Zorra Total estreia em maio e aposta em artistas da nova e antiga geração
Dani Calabresa, Debora Lamm, Luís Miranda, George Sauma, além de outros talentos, chegam para se juntar ao time.
Publicado em 03/05/2015 às 7:00 | Atualizado em 14/02/2024 às 12:22
Rir do dia a dia, do trabalho, do vizinho, do trânsito, das filas. E é rindo muito do cotidiano que ‘Zorra’ estreia dia 9 de maio, logo após ‘Babilônia’. O programa renova a linguagem do humor popular nas noites de sábado com esquetes rápidos, piadas visuais e a volta do nonsense.
“É um programa mais realista, ágil e dinâmico. O 'Zorra' tem que dialogar com a vida das pessoas, com a atualidade”, conta Marcius Melhem, redator final da atração.
Para dar vida a centenas de personagens está um elenco de primeira com humoristas da nova e da antiga geração. Dani Calabresa, Debora Lamm, Luís Miranda, George Sauma, além de outros talentos, chegam para se juntar ao time de comediantes que o público já via no ‘Zorra’, como Fabiana Karla, Mariana Santos, Thalita Carauta, Nelson Freitas, Rodrigo Sant’anna e Paulo Mathias Jr. Ao todo, são 45 atores no programa, que passa a contar com mais de 20 esquetes a cada sábado.
Outra novidade é que a atração ganha as ruas, com muitas cenas externas: no ônibus, no consultório, no avião, na lanchonete, na praia, no parque. O humor aparece onde a vida acontece. “Se antes um cenário simulava uma praia, agora a cena passa a ser feita numa praia de verdade”, diz o diretor de núcleo Maurício Farias.
Com mais quadros e personagens, foi preciso repensar também o processo de produção do programa. A cenógrafa Fumi Hashimoto, por exemplo, planejou espaços multiusos para as gravações. Isso permitiu que apenas nos três primeiros meses de gravação fossem produzidos 76 cenários em estúdio e a maioria se desdobrou em outros novos ambientes, multiplicando as possibilidades e agilizando o processo.
“Decidimos ter uma paleta de cores mais neutra para os personagens sobressaírem. Juntamos alguns esquetes no mesmo ambiente e cada um ganhou nova função”, explica Fumi. Nesse mesmo período, a cenografia chegou a montar 13 sets externos, como gruta, boteco, acampamento, caatinga e quermesse.
Algumas cenas contam com adereços personalizados pela equipe de produção de arte. Em um esquete, por exemplo, uma tábua de madeira ganhou os contornos de uma gôndola veneziana típica dos rios italianos para virar uma "gôndola" de mercado. “A gente trabalha os detalhes de acordo com o espírito das piadas. Umas requerem tratamento mais realístico e outras são tão surreais que ganhamos a possibilidade de estilizar”, pontua a produtora de arte Angela Melmann.
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