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ECONOMIA

Acúmulo de atividades gera déficits

Independente do motivo que levam o trabalhador a ter mais de um emprego, tal escolha gera sempre um déficit na vida pessoal, social, familiar e até profissional.

Publicado em 05/05/2013 às 10:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 15:03

Incremento da renda, flexibilidade de horário, mundo capitalista e ambição. Independente do motivo que levam o trabalhador a ter mais de um emprego, tal escolha gera sempre um déficit na vida pessoal, social, familiar e até profissional. A psicóloga clínica Maria Helena Morais afirmou que há basicamente dois grupos de trabalhadores que acumulam funções: os que necessitam agregar renda para sobreviver e oferecer segurança à sua família e os que são ambiciosos.

Mas todos eles passam por perdas, como a da convivência em família, ou enfrentam restrição na vida social e até comprometem a atividade profissional. “Sempre o rendimento em uma das funções é baixo. A vida pessoal sofre prejuízos e, se há filhos e esposa ou marido envolvidos, não há tempo suficiente para dar atenção a todos. Muitas vezes o acúmulo de trabalho gera separações de casais e queixas dos filhos”, explicou.

No mundo capitalista da sociedade atual, é cada vez mais comum encontrar trabalhadores sacrificando feriados, fins de semana e horas de descanso em troca do cumprimento de tarefas atrasadas ou conduzidas para dentro do próprio lar. Mas, segundo Maria Helena Morais, sempre é importante se questionar “será que vale a pena todo este sacrifício?”
Com a maior parte das 24 horas do dia preenchida com atividades profissionais, os pais acabam deixando suas crianças nas mãos de familiares, creches, escolas ou babás.

Este é outro preço que se paga pela ausência gerada pelo excesso de trabalho. “Se por um lado a vida financeira vai bem, às vezes a familiar ou social está sofrendo”. Por estarem o dia todo fora de casa, muitos adultos preenchem a agenda de seus filhos com vários compromissos. “É como um retrato da própria agenda dos pais”.

A psicóloga explicou que, em alguns casos, mais por ambição do que própria necessidade, as pessoas criam um ciclo de dependência das funções que exercem porque estabelecem em suas vidas um alto padrão de vida e tendem a mantê-lo a todo custo, mesmo que isso resulte em isolamento, afastamento das próprias pessoas queridas e da vida em sociedade. Mas é preciso que haja equilíbrio na hora de administrar trabalho e vida pessoal. “Nesta sociedade extremamente financista, os adultos esquecem de passar bons valores aos seus filhos e não se perguntam se caso eles abram mão de um emprego se vai fazer realmente tanta diferença”, questiona.

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Jornal da Paraíba

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